terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escuta Zé Ninguém

Foto:Diamantino Carvalho
É com este titulo do livro de Wilhelm Reich, que abro este blog para projectar a entrevista que a seguir sugiro. Nem sempre a igreja se acomoda e nem sempre os seus servidores se esquecem do seu papel no sacerdócio, como é o exemplo em causa.

Estes dois parágrafos do livro "Escuta Zé Ninguém que serve adequadamente ao conteúdo da entrevista:


"Chamam-te “Zé Ninguém!” “Homem Comum” e, ao que dizem, começou a tua era, a “Era do Homem Comum”. Mas não és tu que o dizes, Zé Ninguém, são eles, os vice-presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado."


"Deixas que os homens no poder o assumam em teu nome. Mas tu mesmo nada dizes. Conferes aos homens que detêm o poder, quando não o conferes a importantes mal intencionados, mais poder ainda para te representarem. E só demasiado tarde reconheces que te enganaram uma vez mais."

Em entrevista à TSF, o bispo das Forças Armadas e Segurança considera que «as pessoas estão desapossadas da sua dignidade», pede um um «compromisso competente» do Governo com os sectores mais frágeis da sociedade portuguesa e defende mais liberdade para o interior da Igreja. Uma entrevista realizada por Manuel Vilas Boas, na sequência do 27º Encontro de Pastoral Social, realizado esta semana, em Fátima.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2000827

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