Foto:Calheta -StªCruz-Graciosa-Açores |
Não sei, se este é o caminho que me leva ao fim do percurso que cada um tem destinado na sua existência. Na verdade, até se assim fosse, seria menos difícil encara-lo, aceitando que afinal a matéria de que somos feitos sempre tem outro estado, que desconhecemos, para permanecer.
Quase acredito nas histórias de ficção científica, em que se diz existirem dois mundos paralelos onde o nosso outro, semelhante, vive vida diferente. De facto, quando estou nesta toleima de sono, entre o lá e o cá, fico mesmo confuso e tudo se torna possível. É natural que um dia destes, ouça alguém dizer, que faleci, e recebo a notícia como se me estivessem a falar da minha pessoa, como ausente, como em sonhos, pois eu existo do outro lado e com muito caminho para andar.
Acredito ser possível fazer regressão, para conhecer o nosso passado, porque não acreditar, que será possível olhar o nosso futuro.
Chamem-me louco, mas não façam pouco, porque os impossíveis acontecem.
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