segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ONDE É QUE NÓS ESTAMOS??

Engrenagem

Estou com grande dificuldade em perceber o país onde estou. Não porque tenha Alzhaimer, mas porque faço de conta, perante tanta borregada que anda para ai nos jornais. Então não querem lá saber, que o Isaltino, entra e sai, sai e entra, e não há quem o segure, a sua demonstração de machismo perante os tribunais é obra. Há tem quem diga, que ele ainda se arrisca a que os processos em causa caduquem. Parece o Zézé Camarinha, come-os a todos de cebolada, e com um descaramento que faz com que um assaltante de ourivesarias seja um santo.
Por falar em ourivesarias, o povo daí de uma terra qualquer há uns dias apanhou uns jovens ladrões e chegou-lhes a roupa ao pelo, mas logo veio um sr. Director de um jornal a alertar que se o povo começa a fazer isso, é perigoso, porque se pode tornar incontrolável. Oh, que chatice, será que os que são assaltados e levam tiro também pensam como este sr.? Acho que não, felizmente que aparecem pessoas que se insurgem. Ainda há uns tempos atrás, num shopping da cidade do Porto, um jovem foi espancado por uma série de jovens energúmenos, e as pessoas, com medo, pacificamente assistiam, será que isto é melhor?
Acho que a violência não é solução, mas não podemos deixar que a bandidagem se passeie pelas ruas desafiando as pessoas. Aumentem-se os policiamentos e o número de policias, não se lhes diminua aos salários, não lhes tirem as regalias justas a que têm direito, e não ponham na rua, no dia seguinte, os indivíduos, que eles em missão detiveram em flagrante, ele perdeu por vezes a sua folga para estar presente no tribunal. Se necessário ponham as companhias militares de comandos, ou fuzileiros, na rua, eles estão nos quartéis a olhar para o tecto.
Se não nos garantem a segurança, vamos ficar pacificamente a ver as pessoas a serem espancadas, e os culpados no dia seguinte saírem à espera de julgamento? Que nos sugerem???
Todos sabemos que a insegurança gera conflitos e preocupações na sociedade, permitindo aos governos produzirem leis mais duras que cortam as liberdades individuais e põem-nos a todos a desconfiar uns dos outros enquanto eles tratam de nos ir amordaçando e tirando direitos.
“CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.” Noan Chomsky

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