Sem ser pretensioso, pretendo trazer à liça este tema, por saber, que há pessoas arrogantes, ou malcriadas, para com os outros, que passam incólumes de levarem o respectivo correctivo, seja por medo, ou incapacidade, daqueles a quem ofendem, em dar a resposta adequada. Pode ser interessante, para essas pessoas, saberem que outros pensaram sobre o assunto, e encontraram respostas.
No seu livro “Não Obrigado”, Walter Riso, ao falar sobre a assertividade, após a recolha de várias fontes, inúmera estes direitos “universais assertivos”, conforme em baixo seguem.
QUANTOS DIREITOS HÁ
1. O direito a ser tratado com dignidade e respeito
2. O direito a experimentar e exprimir sentimentos
3. O direito a ter e exprimir opiniões e crenças
4. O direito a decidir o que fazer com o meu próprio tempo, corpo e propriedade
5. O direito a mudar de opinião
6. O direito a decidir sem pressões
7. O direito a cometer erros e a ser responsável por eles
8. O direito a ser independente
9. O direito a pedir informação
10. O direito a ser ouvido e levado a sério
11. O direito a ter êxito e a fracassar
12. O direito a estar só
13. O direito a estar contente
14. O direito a não ser lógico
15. O direito a dizer eu “Não sei”
16 O direito a fazer qualquer coisa sem violar os direitos dos outros
17. O direito de não ser assertivo
.... é uma lista móvel e autocorrectiva. Perserverar na tarefa dos rever e estudar dá-nos a possibilidade de aprender a detectar os mais importantes. A vida encarregar-se-á de nos dizer os que estão a mais e os que não estão.
Os direitos não podem desligar-se dos deveres
É bom ter presente que cada direito arrasta a sua contrapartida. Assim como a moeda de duas faces, cada um deles traz impressa uma obrigação , ou seja, os temidos e bem ponderados deveres.
Voltaire, no seu Tratado de Intolerância expressa-se deste modo:
“O direito humano não pode fundamentar-se em nenhum outro caso para alem do direito da natureza e do grande princípio universal de um e de outro, que existe em toda terra: Não faças aquilo que não queres que te façam a ti”.
O que eu sinto, eu não ajo. O que ajo, não penso. O que penso, não
sinto. Do que sei, sou ignorante. Do que sinto, não ignoro. Não me
entendo e ajo como se me entendesse
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