quarta-feira, 28 de março de 2012

SEM TEMA

Hoje está ser difícil escrever. Todos os dias os noticiários falam do governo e desgoverno da pátria e do modo como nos irão “sacar” mais algum dinheiro, dos nossos, já debilitados bolsos. falam também das desgraças do futebol, e de todo o mundo podre que o envolve, e até lhe chamam estupidamente indústria. As noticias do estrangeiro, também não são as mais felizes para nós. desde os assuntos de ordem politica, que nos são fornecidos de forma enviesada, defendendo sempre o princípio da exploração dos mais desfavorecidos, aos “fait divers” de figuras públicas, como o presidente do FMI, os reis rainhas, damas, e menos damas, e o “gandes malandros do jet set” tudo é de paupérrima importância.

Falar de amor, paixão e coisas do sentimento, também não pegam bem. as pessoas cansam-se, das lamúrias e dos desejos de amor, mesmo quando ele lhes falta na vida.

Também por vezes, porque se escreve de paixões e amores, logo pensam que o pessoa está pelo beicinho e como tal aborrecida e aborrece. Quando muitas vezes, se trata de manifestação de vontade, e prazer de encontrar respostas às suas perguntas.

Eu gosto de falar e de me preocupar com os problemas da sociedade, mas gosto muito mais de falar de amor. Este abrange todos aqueles que são parte da sociedade, sem descriminação de sexo, raça ou classe social. gosto de falar do amor romântico, como desejo realizado, ou a realizar, como sentimento que todos procuramos, ou alguns já encontraram. Esse sentimento que enche o peito, nos alimenta a alma e que nos grita o desejo de viver. esse sentimento que não dá lugar a ambiguidades. que é prazer e usufruto de qualidade. que fala de beijos e abraços, de aconchegos, de passeios fins de tarde de mãos dadas, de escuta atenta, de olhos brilhantes de alegria e orgulho de ser objecto de desejo e amor.

Difícil é, de facto, assumirmos que somos seres sensíveis e que por vezes nos descarnamos, evidenciando fraquezas, mas acima de tudo muito amor.

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