Nasceu no seio da dor
No ventre da mãe
Viveu seu primeiro amor
No primeiro tombo
Ficou a marca de sangue
E calou-se de assombro
Como não era d’ouro
O lugar de seu nascer
Agarrou os cornos do touro
Para se desenvolver e crescer
Agastou-se no aprender
Coisas que os outros queriam
Não chegou a saber
Tudo o que pretendiam
Depressa ao trabalho chegou
Ainda com frágil estrutura
Nunca mais a sua mãe o mimou
Fazendo homem a criatura
Sem abundância de pão
Seu corpo se habituou
E assim ganhando outra razão
Em princípios que não pensou
Crescendo se foi fazendo adulto
Com politica, arte e livros fez parceria
Plantando novas ideias e culto
Na esperança de um novo dia
O dia chegou com a revolução de Abril
E nova vida em seu coração floriu
Dias de alegria, amor e luta foram mais de mil
E muita estória na sua vida surgiu
Os anos se foram passando
Tudo que fica são memórias
Que valeram pelas vitórias
Deste povo que foi amando
Resta hoje para aqui ficar
Sua filha e seu neto a ver crescer
Que todos os dias ao acordar
Lhe dão razão para viver
No entanto não se desvanece
Nestes dias hoje atribulados
A esperança de que o amor cresce
Mesmo em dias nublados.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
27'JUN'2012
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Foto: Diamantino Carvalho
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Que nas tuas primaveras sejas amante da alegria.
ResponderEliminarQue nos teus invernos sejas amigo da sabedoria.
E quando tu errares o caminho, recomeces
tudo de novo. Pois, assim, tu serás
cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirás que ser feliz não é ter uma vida perfeita,
mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Aproveitar as perdas para refinar a paciência,
as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer, e os obstáculos
para abrir as janelas da inteligência.