Ali estava divagando seu olhar pelo horizonte sabendo nele estar sua utopia.
O sonho se esvai e o tempo de o realizar passou. só lhe resta ver outros mais felizes possuí-lo.
Um dia negou a voz, e aceitou o silêncio para que não murchasse a flor que tanto regara. para que essa flor pudesse livremente espalhar o seu aroma e a beleza das sua pétalas, sem que a erva daninha a perturbasse.
Como muitas coisas que na vida, por vezes temos de abdicar de um bem precioso, ou de alguém de quem se gosta, para que seja livre e possa voar.
Agora, resta na praia, saboreando contornos de veludo em flor, de pétalas douradas, misturando seus aromas com a maresia, acentuando o desaguar de seu corpo.
Repentinamente sem precaução mergulhou nas águas verdes de seus olhos e por momentos deixou-se ir para as profundezas do oceano.
A expectativa é não voltar, afundando-se infinitamente, até que seja a pele da mesma pele e sentir do mesmo sentir.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
JUNHO' 2012
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Foto: Diamantino Carvalho
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Por vezes quando abdicamos de alguém de quem se gosta, não levamos em consideração os sentimentos do outro. E quando assim é, o sofrimento é inevitável
ResponderEliminarAna
A dor é inevitável.
ResponderEliminarO sofrimento é opcional....
Carlos Drummond Andrade