Quantos amores perdidos
Quantos corações magoados
Nestes tempos decorridos
Pelo caminho foram abandonados
E todos os dias nascem novos amores
Se vivem novos dissabores
Se saboreiam beijos
E se mata entre amplexos e desejos
Vivemos sonhos irreais
Sôfregos de sentir o corpo
fugir das coisas banais
Sorvendo tudo até ao último soproFugimos à violência da sociedade
Escondemo-nos desse mundo perverso
Que nos devora até a saciedade
Chamando-lhe progresso
Prendemos os dias em cadeados
Com medo de morrermos
E deixamos espalhados nossos bocados
Na alma de quem mais queremosE é assim no meio de múltiplas dores
Perdidos de nós
Sem ter frases e voz
Para alimentar nossos amores
Neste mundo de enganos
Que vamos deixando correr os anos
domingo, 2 de setembro de 2012
NostAlGia de SETembro.
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Foto: Diamantino Carvalho
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