Parecem velas de barco vogando no mar. O brilho e as cores daqueles pedaços propositadamente ali colocados, têm tanto de sedutores e belos, como traiçoeiros e perigosos. Quase nos esquecemos da função para que ali foram colocados. Poderia quase afirmar-se, que aqueles para os quais foi lançada a armadilha, se em pleno dia, fossem tentados a ultrapassar o espaço que delimitam, possivelmente os ignorariam. Não imaginariam sequer que aqueles pedaços tão coloridos, pudessem rasgaram a pele e fazer soltar o sangue vermelho do seu corpo.
Por vezes a beleza, como muitas outras coisas da vida, confunde e esconde a realidade.
DC
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
VELAS DE VIDRO
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Foto: Diamantino Carvalho
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