O vento corria na pele das orelhas, tornando surda a escuta, trazia-lhe a si, a natureza com a sua força bruta. Assim como a ausência da sua voz tornava noite dura, a insónia se fazia permanente, tornando a mente escura
Caminhava na orla do mar tentando penetrar na sua escuridão à procura de razões para tantas dúvidas e emoção, Visualizava todos os passos andados, frases e gritos lançados e as muitas dúvidas e sentimentos amordaçados.
A estrutura ruíra por dentro, tornando frágeis as amarras que a agarravam ao cais onde amarara apegada à esperança, Sendo que, esta seja a última a morrer, torpe engano, que nos leva a uma dor por conhecer.
De tudo concluía: a simplicidade de ser e sentir, de querer, de viver não são compatíveis, com maquilhagens da alma.
“A simplicidade não é inconsciência, a simplicidade não é estupidez. Um homem simples não é um homem tonto. A simplicidade constitui antes o antídoto da reflexão e da inteligência, porque as impede de se agigantarem.”
Filosofo Comte- Sponville
segunda-feira, 27 de maio de 2013
SIMPLICIDADE NÃO É INCONSCIÊNCIA
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário