De que sei eu falar se vivo a arengar
que espero momento a momento
a brisa da voz que desapareceu no ar
deixando-me sem alento.
A alma já se dilui na negra noite da dúvida
indo fundo penetrando na terra da incerteza
entre razões e emoções na mente a vogar
no turbilhão da tristeza
Na memória dos dedos o orvalho
da pele de veludo do teu corpo
ficam esperando o reencontro.
Respiro-te na noite acordado
até ao chegar da madrugada
Esperando-te flor em amor transformado
DC
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
RESPIRO-TE na noite ACORDADO
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Foto: Diamantino Carvalho
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