quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Um LIVRO Na minha HISTÓRIA



Li inúmeras vezes o livro por inteiro, ou aos bocados, sinto sempre que o faço algo de novo acontece, como se de todas as vezes que o li, só me tivesse concentrado em determinados temas do seu conteúdo, desleixando outros, Como se cada vez que o li não fosse de todo importante, mas todo ele importante nas diferentes parcelas, Como se ele contivesse uma lição de vida, uma novidade para me dar. Ao lê-lo, quanto mais não seja, faz-me reflectir um pouco mais, e da sua simples história, tirar quase sempre uma, ou várias conclusões.
“Deparo com um sólido muro de defesas e tu tens necessidade de erguer mais muros. Anseio pelos frutos, pela plenitude do desenvolvimento, e tu procuras meios de o evitar sempre que estamos juntos. Sentimo-nos ambos frustrados – tu incapaz de recuar, eu incapaz de ir em frente, uma luta permanente, com nuvens e sombras negras sobre o tempo limitado que nos consentes.

"Pág.164. A Ponte Para Eternidade. Bach, Richard. Publicações Europa América"
E seguem-se os raciocínios, errados, ou talvez não. “Na realidade, pôr fim a algo, alguma coisa, na maioria das vezes tem a ver com o defraudar persistente de expectativas. Significa desistir de lutar contra o que, ou quem, permanece criando remoinhos artificiais que tornam impossível o navegar. Significa, que o quê, ou o alguém, sempre está correndo contra a maré, mesmo quando esta é favorável.” Penso eu. E continuo. “Não se aproveitam os ventos, nem conjecturas favoráveis, não se defende o que nos agrada, o que queremos, mas agarramo-nos aos obstáculos mínimos para comodamente evitarmos de lutar e conquistar. Quando assim é, ou não sabemos bem o que queremos, ou como diz o povo “queremos dar uma passada maior que a perna” e como não conseguimos o possível, vivemos eternamente na conquista do impossível. Então perante isto o melhor é parar, e deixar de nos atormentarmos, não adianta meter os pés contra a parede, sabendo que não há evolução”. Concluo eu.

Mais uma vez, tirei partido da sua leitura, aprendi um pouco mais de mim mesmo e descobri algo, por vezes tão evidente, que não enxergamos. A tal verdade de “la Palice”.

DC


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