..... não mais no mastro do barco.
Agora na beirada do edifício, “os tempos são outros”, o mar está deserto de alimento, tudo virou supermercado, só resta esperar de olhos bem atentos a hora de descer em voo planado e apanhar a presa que sobressai no contentor. Os produtos frescos na chegada do barco desapareceram tudo se torna congelado antes de chegar a terra.
Olho o mundo esperando que a tempestade amaine, que o Homem acorde e se aperceba o que está perdendo.
Vão-se escasseando as alegrias do planar, quase imóvel, lá no alto dos céus, o nosso grito já não anuncia boas safras, os valores referência tornam-se voláteis.
Nos dias de hoje respira-se o ar viciado das cidades, somos predadores de coisas raras, as referências vão-se diluindo. É urgente despertarmos da letargia, se não, mais dia menos dia, voamos orientados por via satélite, sem vontade própria, seremos os “drones” de uma minoria privilegiada da sociedade.
DC
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
VIGILANTE, bem no TOPO....
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Foto. Diamantino Carvalho
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