segunda-feira, 13 de abril de 2015

BEIJO NÃO TEM DIA NEM HORA MARCADA




Beijar não tem dia
Nem hora marcada
Há beijos para tudo e para nada.
Beijos na face, beijos nas mãos
Beijo na boca da mulher amada
Beijos de cumprimento, de amizade
Beijo de amor e saudade.
Beijo repenicado,
de barulho exagerado.


Há até beijos “normais”,
Chamados beijos “sãos”,
Beijos de amor aos filhos,
De amor aos pais
Dos tios e dos avós, dos primos e irmãos,
De bênção a quem apadrinha
E aos demais que se acarinha.


Ele há beijos de partida,
Beijos de chegada,
Beijos quentes, molhados
Com os lábios embaraçados.
Há também os chamados fatais,
Cheios de calor e prazer
Na urgência do amor a fazer.


Todos beijos com um sentimento
Adequado a cada momento.


E assim se vai de beijo em beijo,
Passando os dias e as razões,
Dos beijos normalizados
Aos que vivem das emoções.

dc

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