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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Será a estória real...


Deixai-me agora senhores contar
Uma estória de pasmar...



Deixou a máquina a lavar
Roupa com detergente e a girar
E a máquina trabalhando,
Umas vezes depressa, outras devagar
Toda ela tremia nas suas voltas
Com a água que expulsava
E com a água que entrava.
Vendo-a em ritmo de kizomba
Deixou-a e foi passear.
A máquina a solo tudo fez,
Lavou roupa partiu o chão,
Partiu a mármore do balcão,
Foi pelo ar e na rua caiu
E em mil peças se partiu.
A roupa por todo o lado se espalhou
Cuecas, camisas, camisolas, calções,
Calças, calcinhas e toalhões
Nem uma peça, por perto restou
Ainda estou para saber
Afinal o que se passou.
Será a estória real,
Ou meu cérebro a inventou?


dc


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A tristeza nunca vem só..




"Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria."
"A tristeza é um muro entre dois jardins."
Gibran , Khalil

A tristeza nunca vem só, vem acompanhada de horas irrecuperáveis, de sentimentos que magoam, de saudades, de incertezas, de insatisfação, de perda, de ausências, de benevolências, de pena, de tolerância, de desilusão e acima tudo, dela se fica sabendo, que o coração não dói, mesmo quando se sente como uma lâmina afiada, cortando de fininho, tentando mostrar o contrário.
A tristeza é uma emoção única do nosso viver, trás em si, o que nos torna mais fortes, mais capazes, mais competentes e resistentes para o presente, levando-nos a entender que se vivermos um dia de cada vez, a sua permanência se torna mais leve, suportável e menos repetitiva.


dc



segunda-feira, 13 de abril de 2015

BEIJO NÃO TEM DIA NEM HORA MARCADA




Beijar não tem dia
Nem hora marcada
Há beijos para tudo e para nada.
Beijos na face, beijos nas mãos
Beijo na boca da mulher amada
Beijos de cumprimento, de amizade
Beijo de amor e saudade.
Beijo repenicado,
de barulho exagerado.


Há até beijos “normais”,
Chamados beijos “sãos”,
Beijos de amor aos filhos,
De amor aos pais
Dos tios e dos avós, dos primos e irmãos,
De bênção a quem apadrinha
E aos demais que se acarinha.


Ele há beijos de partida,
Beijos de chegada,
Beijos quentes, molhados
Com os lábios embaraçados.
Há também os chamados fatais,
Cheios de calor e prazer
Na urgência do amor a fazer.


Todos beijos com um sentimento
Adequado a cada momento.


E assim se vai de beijo em beijo,
Passando os dias e as razões,
Dos beijos normalizados
Aos que vivem das emoções.

dc

quarta-feira, 17 de abril de 2013

AQUI DIGO EU: A MENTIRA VIRÁ SEMPRE AO DE CIMA


A mentira é como o azeite sempre virá ao de cima, e a pequena mentira é como aponta do rabo de um elefante, escondido no meio do mato, quando se puxa o rabo, já ela tem uma dimensão enorme. As omissões são as mentiras disfarçadas, de coisas que se evitam dizer para se evitar “ter chatices”, ou entrar em detalhes que possam ser desagradáveis (?).

E assim vai o mundo, entre verdades e mentiras, umas na vida privada, outras na política e social, e ainda outras que são as mentiras para connosco próprios sendo estas as mais graves, porque nos fechamos sem dizer o que pensamos, vendo como tudo se vai desenrolando à nossa volta sem tomar uma atitude. Tudo isto vai acontecendo no dia-à-dia, e todos nós cantando e rindo, como se nada fosse neste matagal que se chama Portugal.

Vem a propósito deste conversa toda, a análise de Eugénio Rosa, sobre “OS MITOS E AS MENTIRAS DA DIREITA NO ATAQUE `AO “ESTADO SOCIAL” (www.eugeniorosa.com)15/04/2013, onde desmonta através de dados oficiais as mentiras usadas pelos nossos governantes para nos irem aos bolsos e um outro de Ellen Brown, “O Mecanismo Europeu de Estabilização (MEE), ou como a Goldman Sachs capturou a Europa” (http://resistir.info/europa/17_golpes_de_estado.html) . Este famoso MEE , não é mais do uma forma de por os contribuintes suportarem a austeridade e a salvar da crise dos bancos.  Nestes dois artigos poderemos apreciar quanto mentirosos são os nossos governantes, como alguns lacaios comentadores e jornalistas, que sabendo a verdade, a escondem através de uma informação confusa e prolifera de modo a que o “Zé Povo”, se deixe atemorizar e vá cedendo aos interesses maiores do capital.

Com tudo isto, todos acabamos aprendendo a mentir com grande sabedoria, engando-nos a nós próprios, ao fisco, aos amigos etc., etc., até tentando enganar a vida.