Deixai-me agora senhores contar
Uma estória de pasmar...
Deixou a máquina a lavar
Roupa com detergente e a girar
E a máquina trabalhando,
Umas vezes depressa, outras devagar
Toda ela tremia nas suas voltas
Com a água que expulsava
E com a água que entrava.
Vendo-a em ritmo de kizomba
Deixou-a e foi passear.
A máquina a solo tudo fez,
Lavou roupa partiu o chão,
Partiu a mármore do balcão,
Foi pelo ar e na rua caiu
E em mil peças se partiu.
A roupa por todo o lado se espalhou
Cuecas, camisas, camisolas, calções,
Calças, calcinhas e toalhões
Nem uma peça, por perto restou
Ainda estou para saber
Afinal
o que se passou.
Será
a estória real,
Ou meu cérebro a inventou?
Ou meu cérebro a inventou?
dc
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