quinta-feira, 16 de julho de 2015

duas Rosas de seu Nome



Tímida espreito a rua
Temo que minha beleza
Se perca na tua

Refresco-me na noite
Namorando a lua
De manhã me revelo
Ao homem da rua
Vestida de vermelho
Revelando-me sua

Desperdício de tempo
Ele nem em mim repara
Quando contigo depara
Alta elegante e bela
Como um modelo
se exibindo em passarela

E eu fico esquecida
Servindo uma lapela
Ou na mão do homem
que me oferece a ela

Até meu jardineiro
Que com desvelo me trata
Quando passas em requebros
Arredondando a anca
Com as mãos me maltrata
E por ti todo se encanta

Eu, eu só existo entre grades
Onde a liberdade me situa
Como sempre meu perfume
Esconde meu queixume
de me sentir perdida e nua

dc

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