segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Lá, na imaginação



No segredo, do nosso encontro de palavras, se descobre a beleza das rosas, sem a dimensão do seu cheiro nem o sentir dos espinhos que as protegem. Nelas a noção de como agarro teu sorriso e fico com ele, passeando nos meus pensamentos, dando cor aos dias, limando as arestas de momentos difíceis, aceitando que traga aos meus olhos brilhos de alegria. 
Faço-te princesa do meu reino, mesmo não sendo príncipe, servo, ou rei, és personagem principal do meu conto, ilustrando meu coração. Imagino-te, na espera do meu regresso, vindo da floresta distante, destruídos os obstáculos e eliminados os inimigos, trazendo a paz ao teu regaço e esperança renascida. 
Sei-te sabedora de corações doridos, de sentimentos feridos, de vontades e desejos capazes de grandes batalhas, Certamente a distância existe como um factor de distracção, somente isso, do toque da realidade física, mas prova que os sentidos e emoções são fonte de proximidade.  
Na verdade, rosas, sorrisos e brilhos, são acessórios neste nosso conto de fadas, mas que nos fazem tão bem, que até a distância, a espera e a realidade física, se esbatem, com o calor das palavras e seus sentidos, tornando-nos a realidade possível...

dc.
 
 
 


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