Será que devemos viver em função
do mundo que nos rodeia, ou em função de nós próprios, para com esse mundo?
O tempo é limitado, e tantas
vezes não temos a coragem de viver o que está à nossa frente. Isto acontece em
várias áreas da nossa vida. Medo de mudar de emprego, de dizer do seu desagrado
de más atitudes, ou as injustiças, que nos fazem. Medo do que pensam, ou como
agem os outros, medo de perder o pouco, ou nada, que se tem. E no amor? Trocamos
o amor que encontramos em alguém, por aquilo que entendemos ser o melhor para
viver com os outros, para os outros e dos outros. Não arriscamos, mesmo sabendo
do prazer de estarmos com quem amamos. Se arriscamos pelos outros, porque não,
pelo que é nosso e queremos? Não sei a que se deve esta cobardia que vamos
sentindo instalar-se dentro de nós, que nos impede de dar o salto, de dizermos
o que pensamos, de viver verdadeiramente o que sentimos, passarmos à acção e
realização do nosso conforto interior, perante o que nos rodeia.
Admiro quem parte, bate com a porta e, sem olhar para trás, vai ao encontro do futuro, sem medo do que ele representa, encarando a vida como ela é, um dia atrás do outro, e assim sucessivamente. Pessoas que actuam de acordo com as suas próprias ideias e perspectivas, sem esperar demasiado do que pode obter dos outros, nem dar de mais de si próprio anulando-se.
Admiro quem parte, bate com a porta e, sem olhar para trás, vai ao encontro do futuro, sem medo do que ele representa, encarando a vida como ela é, um dia atrás do outro, e assim sucessivamente. Pessoas que actuam de acordo com as suas próprias ideias e perspectivas, sem esperar demasiado do que pode obter dos outros, nem dar de mais de si próprio anulando-se.
dc
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