Se fosse possível passar os meus
dedos pelos teus olhos, e secar as lágrimas que correm pelo teu rosto, eu o
faria. Se tivesse um dom que me permitisse, ajustar todos os mapas do cérebro,
para te afastar desse caos em que vives, fá-lo-ia. Se eu fosse médico, com a
sabedoria da dimensão física do corpo humano e das suas emoções, tudo faria
para curar a dor do teu coração.
Não quero saber, nem me preocupa, quem te magoou por não ter sido aquilo que alimentaste em ti e que esperavas fosse. Preocupa-me, é saber se te sentes como deves ser, que não perdeste a tua auto-estima, a tua inteligência e capacidade para te impores perante o desafio de superar a tristeza do passado recente, de concretizar os teus objectivos, trabalhando sem perder a noção do espaço e tempo, acreditando voltar a amar, sem perderes o espanto e o sorriso, que a todo o ser humano foi concedido. Falo disso, porque sempre te amei no silêncio, mesmo quando os teus sorrisos, não eram para mim, os teus dedos passeavam num outro rosto, e os meus olhos se perdiam do gesto, para se fixavam no teu rosto, e nos teus olhos doridos pela expectativa gorada ante a reacção do teu gesto. Enquanto estive preso ao meu silêncio, nunca me perdi de mim, nem de quem eu sou, nem da esperança férrea do meu gostar-te, para poder um dia ser oportunidade de encantar-te, de ser a resposta às tuas emoções e sentimentos construindo laços comuns.
Estás na encruzilhada, onde vários percursos te desafiam, eu continuo espectador das tuas derivas e expectando que as tuas decisões rumem em relação ao meu ocioso amor.
Não quero saber, nem me preocupa, quem te magoou por não ter sido aquilo que alimentaste em ti e que esperavas fosse. Preocupa-me, é saber se te sentes como deves ser, que não perdeste a tua auto-estima, a tua inteligência e capacidade para te impores perante o desafio de superar a tristeza do passado recente, de concretizar os teus objectivos, trabalhando sem perder a noção do espaço e tempo, acreditando voltar a amar, sem perderes o espanto e o sorriso, que a todo o ser humano foi concedido. Falo disso, porque sempre te amei no silêncio, mesmo quando os teus sorrisos, não eram para mim, os teus dedos passeavam num outro rosto, e os meus olhos se perdiam do gesto, para se fixavam no teu rosto, e nos teus olhos doridos pela expectativa gorada ante a reacção do teu gesto. Enquanto estive preso ao meu silêncio, nunca me perdi de mim, nem de quem eu sou, nem da esperança férrea do meu gostar-te, para poder um dia ser oportunidade de encantar-te, de ser a resposta às tuas emoções e sentimentos construindo laços comuns.
Estás na encruzilhada, onde vários percursos te desafiam, eu continuo espectador das tuas derivas e expectando que as tuas decisões rumem em relação ao meu ocioso amor.
dc
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