O voo perfeito entre o lazer de um e outro, na ternura da convivência, na modorra do sol de inverno, no deleite da partilha, num olhar que pede a carícia, que não se faz rogada e a torna criança mimada. Um retrato a dois em meditação, entre a agitação dos que circundam na rapidez dos afazeres e a calmaria que se instala, sem um latido, ou voz menos clara, para além da luz que não cria sombras bem definidas, mas define quem são. Deram-lhe um nome, que evoca voos infinitos, de perfeito entendimento e dedicação mútua.
dc
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