Quando as sombras nos dominam, ninguém está perto para nos trazer a luz. Ficamos presos nos pensamentos desacertados, limitados no raciocínio e sem porta por onde fugir, ou lugar para se reencontrar. O clima emocional se desequilibra, tropeçamos nas dúvidas prementes, entre o que somos e o que não conseguimos ser. Suspensos, correndo o risco de que uma ligeira brisa nos empurre na queda, tornando-nos a massa mole que atapeta o chão e se espezinha, sendo, com sorte, adubo de um futuro, outras, prazer de quem esmaga pelo prazer de sentir o barulho crocante de um corpo de seiva já desaparecida, vampirizada pelos que, necessitados, em nós, encontraram alento.
dc
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