segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Tal qual...


.... marionetas, presos nas teias globalistas, vamos sendo varridos por indiferenças várias, dos muitos que se ficam no comodismo da sobrevivência, bufando, denunciando, preferindo viver macaqueados, de açaime e espaço restrito. Como se os pássaros gostassem de viver em gaiolas e não trocassem um dia de liberdade por anos de prisão. Se o ar fosse causa de morte, de que valia a pena sobreviver, com escafandro permanente, de que valia morrer de tédio no isolamento de quatro paredes, na ausência do abraço fraterno, do amor? Na verdade, tudo isto, não é algo que tenhamos procurado, mas a satisfação da vontade e ambição de alguns “homens”, mexendo na natureza das coisas que deveriam estar quietas, para se apoderarem  dos bens da terra e dos viventes. A terra sempre responde ao descuido humano protegendo-se das agressões reagindo com força dos elementos arrasando tudo e todos. Os viventes, a quem lhe sacam o sangue e a liberdade, a resposta pode ser tardia, mas surgirá com a violência inesperada, cúmulo de fúria de quem se liberta das teias e emaranhados ramos que as tentam manietar. Nada será como dantes, mas fica o aviso, ou acordamos, perecendo alguns, para que muitos sobrevivam com dignidade, ou nos transformaremos em lixo tóxico de qual todos terão nojo de cheirar e pertencer.

dc


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