sábado, 22 de julho de 2023

Volta logo, fazes-me falta!



Acordei abraçando a outra almofada, onde a sua cabeça, por norma, repousa. Um sentimento se instalou; de ausência, de falta, mais profundo que o corpo físico. Uma saudade que resta, uma memória que não se apaga. O próprio colchão, tem a marca do teu corpo, e do teu perfume, esse, parece que impregnou tudo o que existe no quarto, ou será que ele resta em mim, na memória? Não sei, tudo se torna estranho. Quando partes, mesmo agora, que saíste temporariamente, instala-se um longo silêncio, mas pior, o vazio de ti. Volta logo, fazes-me falta.

 

dc


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