Escondo-me, mesmo que
vermelho seja o tecido, para evitar a ofensa com que me possam rotular e não
pela timidez, em enfrentar o teu olhar, possuído pelo fogo do amor que neles se
revela. O medo não existe em mim, quando és aquele que eu quero saber-me amada.
Fui somente apanhada de surpresa, pela tua presença no meu espaço de
intimidade, manejando esse objecto, que usas como parte de ti, e que me fixou
nas suas entranhas, sem que permissão me fosse solicitada. Amar-te, sem que
sejas meu dono, é o mais que preciso, para que me revele na totalidade do que
sou.
dc
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