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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Vens..




A pergunta ficou no ar, tantas vezes, que ainda estou para descobrir onde mora teu coração. Do corpo já eu sei, navega entra a labuta do ganha pão, na manutenção da vida e de todos as coisas que não marcam a emoção. Mas o teu coração...será que se perde na imagem, na aparência, escondida debaixo de dois cacos de vidro escuros??... uma vez mais fica a pergunta...”você ainda....” Se tem a resposta...é só marcar o lugar...


dc


domingo, 21 de agosto de 2016

Espreguiçar é bom




Sabe bem acordar e ter aquele prazer de esticar os braços e as pernas na sua máxima extensão, como libertando o resto do sono. Normalmente o espreguiçar surge depois de uma noite de um bom sono. É um momento “In”, quase fazemos apneia contendo a respiração e depois libertando de forma sonora o ar retesando o corpo. A voz na maioria das vezes fica quente, “preguiçosa, lânguida, que entre casais origina circunstâncias óptimas para o desenvolver da ternura, da conversa, da caricia e algumas vezes ir mais além.

O espreguiçar é uma resposta natural do corpo à necessidade de eliminar a tensão muscular e das articulações, fazendo o sangue a afluir mais depressa às zonas em causa. Os animais fazem-no com grande sabedoria e várias vezes ao dia em especial os que nos estão mais próximos, os gatos e os cães.

Embora na maioria das vezes o espreguiçar surja ao acordar, ele também acontece em diferentes circunstâncias do nosso dia à dia. Durante uma conversa que se arrasta por longo tempo, Quando envolvidos horas consecutivas no nosso trabalho, chega uma hora em que nos vem de dentro aquela vontade de libertar o corpo da tensão, Enfastiados por algo, usamos o espreguiçar e o bocejar como forma de ultrapassar essa situação anulando as tensões acumuladas.
O ritmo imposto pelos tempos modernos, de constante, corre corre, deixa-nos tensos. A modernidade e as novas tecnologias, aumentam o número de horas de trabalho, com ferramentas menos exigentes, quanto à aplicação do esforço braçal, mas com maior rotina, exigência intelectual e postura corporal, trazendo para ordem do dia, as chamadas doenças de trabalho, o que aportam uma cada vez maior necessidade de libertar o corpo em momentos de tensão.

O espreguiçar no juízo comum das pessoas, não deve ser feito em público, por uma questão de respeito (?) para com os outros, sendo assim interpretado, impede-nos de eliminar o tal desconforto físico. Na verdade, essas “regras sociais” talvez sejam uma contradição com aquilo que o espreguiçar trás de benefício.

Espreguiçar é bom, para uns mais do que outros, Se na intimidade todos o podem fazer, nas outras circunstâncias, falta sabermos o melhor momento para o fazer ou evitar. Quase apetece dizer, que se existem salas de “fumo”, seria bom criar salas de espreguiçamento... (riso)


dc







terça-feira, 15 de outubro de 2013

AS TUAS MÃOS




Imagino as tuas mãos, com os seus dedos esguios, passeando e aflorando as diferentes estações, na superfície do corpo, como se formando melodias ricas de brisas, cheiros e mar. Como se seguissem as formulas escritas em pautas, elaboradas por eruditos, dando voz aos teus lábios, no trautear de variações, com diferentes cores e sons, As tuas mãos criando, recriando, compondo um novo corpo de emoções.

Ouço e torno ouvir, a sentir os poemas que escreves, como se a caneta arranha-se o papel avisando seu percurso, Sei as revelações que fazes nas entrelinhas, em cada nota, em cada palavra que compõe o interlúdio do outrora desconhecido, ao agora presente.

Fazes-me aflorar risos perdidos, tirando-me as sombras do rosto. Trazes brilho aos meus olhos e motiva-los para miradas atrevidas sobre o ondular do teu corpo.

E tudo isso porque as tuas mãos de dedos esguios, se agitam poderosas a cada sonoridade, electrizando todos os meus sentidos.

DC




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Os aPÊNdIceS


A passagem do tempo parece não o afectar. Amanhece sempre cheio de gás e disponível, como diz o Dr. As preocupações ficam abafadas pelo sono e a cabeça normalmente fica limpa.

Quando o vejo desejo-o como nunca. Só me apetece beijar, acariciar e percorre-lo com as mãos. Gosto de e sentir aturdida pelo seu vigor, assim como gosto de ser eu a razão desse vigor. Ele estimula-me, do mesmo modo que eu faço com ele. Sinto-me sua companheira e espaço querido de aconchego. É bom quando tudo acontece com o prazer de nos sentirmos plenos, no mais intimo de nós.

É interessante como nós seres humanos nos deliciamos com um tão pouco, mas que por vezes, embora com altos e baixo, vai crescendo com, e, em sabedoria, pela prática constante, o seu entusiasmo até ao êxtase, cujas consequências para o bem estar obtidas são enormes.

Por vezes existem pequenos espaços mortos, alguns que se prolongam, porque o ser humano tem limitações de vária ordem que influenciam o desempenho do casal, no entanto na maior parte das vezes a sabedoria adquirida com a prática e com o tempo tudo acaba por se realizar e obter efeitos bem interessantes.

Nada como viver com entusiasmo, pela pessoa que se gosta, para que uma pequena coisa se transforme em algo grandioso, rico de sensações e emoções.

Importante é saber aproveitar a oportunidade e o entusiasmo, mesmo que por vezes momentâneo.

A vida são dois dias e o de hoje já foi.