quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O POVO TEM DIREITO A JULGAR ESTES POLÍTICOS

Quem fala assim não é gago. Porque será que os políticos que não cumprem com o que politicamente prometem e defendem nos seus discursos, se um dia forem governo, não são demitidos pelo Presidente da República, e são julgados por enganarem o povo, descaradamente. Condenavam o anterior governo, na maioria dos casos, com razão e agora fazem pior.... alternam-se no poder e na calhordice. RUA COM ELES JÀ , SÓ FICA NO GOVERNO QUEM CUMPRE O QUE DIZ PERANTE O POVO.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

"Ohh, seu branco filho da ....."


Bola com várias cores para não ferir susceptibilidades
No blog anterior, o assunto era de "literacia". E no caso vertente bem mesmo “a talho de foice”, como diz o povo
Entende-se por literacia como a capacidade de cada indivíduo compreender e usar a informação escrita contida em vários materiais impressos, de modo a atingir os seus objectivos, a desenvolver os seus próprios conhecimentos e potencialidades e a participar activamente na sociedade. A definição de literacia vai para além da mera compreensão e descodificação de textos, para incluir um conjunto de capacidades de processamento de informação que os adultos usam na resolução de tarefas associadas com o trabalho, a vida pessoal e os contextos sociais.
http://literaciadainformacao.web.simplesnet.pt/Literacia_da_informacao.htm

Pois eu acho que no futebol português há muita muita gente, mas é com iliteracia, ou seja, dificuldade em ler e interpretar, e escrever; falta de conhecimentos considerados básicos; analfabetismo.
Depois de ter ouvido há tempos atrás o sr. Pinto da Costa, dizer, que chamar “filho da..p “ até pode ser um acto “carinhoso”, ou algo que o valha, dependendo da amizade, ou do grau de conhecimento que se tem, com pessoa com quem se usa tal piropo, ou a história daquele jogador à Porto, que levava um alfinete para o campo para nos pontapés de canto, na área da sua baliza, picar o jogador adversário. Esta coisa do jogador Alan dizer que Javi Garcia lhe chamou preto, não me espanta.  Tal insulto é de uma gravidade, do qual as instâncias futeboleiras não devem deixar passar em branco, porque se lhe tivesse chamado “branco”, azul, vermelho às manchas é que seria natural....dasssss.
Alan de mais, o adversário, pôr a mão à frente da boca é pouco correcto quando se arrota tais insultos, deveria o jogador ter mostrado os dentes e soletrar letra por letra para as câmaras, como quando em pleno jogo se apelidam de “filhos da p...” (tal é o grau de amizade), “ Vai pró car.....” e não raras vezes mimosiando o árbitro da partida.
Assim vai o mundo ridículo do chamado Desporto Rei, que tem mais broncas e atitudes reprováveis, do que a coroa inglesa com as suas infidelidades e escândalos.  
É engraçado como há alguns anos a esta parte, que os jogos em Braga dêem sempre polémica, com túneis agressões, ou uns simples apagões consecutivos das luzes de campo. É uma caso de estudo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SIMPLIFICAR A LINGUAGEM

A importância de uma linguagem simples para o desenvolvimento do país.
Contém dois conselhosfundamentais: EXIJAM COMPREENDER, NÃO SE FIQUEM. ESCREVAM PARA SER COMPREENDIDOS...ESCREVAM PARA AVÓ

Sandra Fisher-Martins: The right to understand | Video on TED.com

EUROPARQUE, um mau exemplo de gestão patronal...

Nos textos abaixo transcritos, esclarece-se, mais uma vez, que tipo de patrões existem em Portugal e que tipo de governantes estão na direcção deste país.

Porto, 02 nov (Lusa) -- A Associação Empresarial de Portugal (AEP), detentora de 51 por cento do capital do Europarque, em Santa Maria da Feira, reconheceu hoje a impossibilidade em honrar os pagamentos à banca, o que conduzirá à execução do aval do Estado.


Em comunicado, a associação empresarial liderada por José António Barros explicou que "concedeu vários empréstimos à Associação Europarque [dona do Europarque], sendo hoje credora desta em cerca de sete milhões de euros" e que não foi possível encontrar uma saída em tempo útil "ao contrário do que esperava".

"Oportunamente e por não estar a Associação Europarque em condições de pagar dentro do prazos as amortizações previstas para o fim de abril, maio e junho passados, a AEP pediu ao Tesouro uma extensão do aval, no intuito de dilatar por seis meses os prazos que diziam respeito a essas amortizações", adiantou, mas, findo o prazo, "não foi possível encontrar uma saída" depois de ter procurado "junto de várias instâncias, públicas e privadas, uma solução alternativa à execução do aval, nomeadamente através da venda de outros ativos patrimoniais da Associação Europarque".

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/europarque-aep-reconhece-incapacidade-de-pagar-divida-a-banca=f684963#ixzz1d2MMgNaY


No Correio da Manhã - 04 Novembro 2011

Dívida: 30 milhões de euros
Buraco no Europarque

O Estado é obrigado a assumir a propriedade do Europarque, em Santa Maria da Feira, e a respectiva dívida de 30 milhões de euros, por força do aval concedido, em 1995, ao sindicato bancário que viabilizou a construção. Uma dívida que nenhum dos gestores da Associação Empresarial de Portugal (AEP) assume, e que representa cerca de três euros a sair do bolso de cada português.

Por:Manuela Teixeira

Digo eu:
Se pensarmos, bem nos salários auferidos pelos senhores administradores, ao longo destes anos, muitos deles fazendo figura de corpo presente, não se perceberá a razão de tal prejuízo?.
Aqui, temos o melhor exemplo, de que não são os trabalhadores que são responsáveis pela crise, mas sim a má gestão dos patrões. A AEP é um associação de patrões, pelos vistos nem os interesses deles são capazes de gerir. Pela sua má gestão pagamos todos nós, em especial, quando o avalista das suas dívidas é o estado.
Acho que chegou a altura, daqueles senhores que vão aos Prós & Prós, defender que os trabalhadores precisam de mais formação e flexibilização, aplicarem a mesma medida aos patrões e lhes proponham de igual modo fazerem formação, ou uma reciclagem, como operários de uma qualquer empresa em dificuldades e com salários em atraso, para aprenderem a gerir as dificuldades.

sábado, 5 de novembro de 2011

"Este pais neste momento é mesmo um pardieiro muito mal frequentado"



Ele assusta as meninas/os das canções, algumas até dizem, “que ele é um grosso” por dizer na cara das pessoas, o quanto são ridículas ou incompetentes, ou por não pôr “paninhos quentes”, quando tem de chamar à razão alguns pretendentes com pretensões a ídolos, e têm pés de barro”. Eu próprio diria, o mesmo depois de assistir a alguns bocados dos seus programas, embora aprecie a frontalidade das pessoas. No entanto, hoje, ao ver este vídeo que abaixo coloco, percebi os porquês, do mau humor do sr. Manuel e dou-lhe toda a razão, de facto eu também ando chateado.  Só não estou de acordo com "impassividade"

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PARA ESCLARECIMENTO, PUBLICO O QUE É PÚBLICO

Tempo de minhocas e de filhos de meretriz

“O dia deu em chuvoso”, escreveu Álvaro de Campos. Num tempo soturno, melancólico, deprimente. “Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição / Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação”, diria Sophia de Mello Breyner. Tempo de minhocas e de filhos da puta, digo eu. Entendendo-se a expressão como uma metáfora grosseira utilizada no sentido de maldizer alguém ou alguma coisa, acepção veiculada pelo Dicionário da Academia e assente na jurisprudência emanada dos meritíssimos juízes desembargadores do Supremo Tribunal da Justiça. Um reino de filhos da puta é assim uma excelente metáfora de um país chamado Portugal. Que remunera vitaliciamente uma “sinistra matilha” de ex-políticos, quando tudo ou quase tudo à nossa volta se desagrega a caminho de uma miséria colectiva irreversível.

Carlos Melancia, ex-governador de Macau, empresário da indústria hoteleira, personificou o primeiro julgamento por corrupção no pós 25 de Abril. Recebe, actualmente, 9500€ mensais; Dias Loureiro, um “quadrilheiro” do círculo político de Cavaco, ex-gestor da SLN, detentora do BPN, embolsa vitaliciamente 1700€ cada mês; Joaquim Ferreira do Amaral, membro actual da administração da Lusoponte com a qual negociou em nome do governo de Cavaco Silva, abicha 3000 €; Armando Vara, o amigo do sucateiro Godinho que lhe oferecia caixas de robalos e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, enfarda nada mais nada menos que 2000€; Duarte Lima, outro dos “quadrilheiros” do círculo político cavaquista, acusado pela justiça brasileira do assassinato de uma senhora para lhe sacar uns milhões de euros, advogado na área de gestão de fortunas, alambaza-se mensalmente com 2200€; Zita Seabra, que transitou do PCP para o PSD com a desfaçatez oportunista dos vira-casacas, actual presidente da Administração da Alêtheia Editores, açambarca 3000€… E muitos, muitos outros, que os caracteres a que este espaço me obriga, me forçam a deixar de referir.

Quero, no entanto, relevar um deles – Ângelo Correia, o famoso ministro do tempo da chamada “insurreição dos pregos”, actual gestor e criador de Passos Coelho que, nesta democracia de merda, chegou a primeiro-ministro “sem saber ler nem escrever”! Pois Ângelo Correia recebe 2200€ mensais de subvenção vitalícia! E valerá a pena recuperar o que disse este homem ao Correio da Manhã em 14 de Junho de 2010: “A terminologia político-sindical proclama a existência de ‘direitos adquiridos’ (…) Ora, numa democracia, ‘adquiridos’ são os direitos à vida, à liberdade de pensamento, acção, deslocação, escolha de profissão, organização política (…) Continuarmos a insistir em direitos adquiridos intocáveis é condenar muitos de nós a não os termos no futuro.” Ora, perante a eventual supressão da acumulação da referida subvenção vitalícia com vencimentos privados, o mesmo Ângelo Correia disse à RTP em 24 de Outubro de 2011: “Os direitos que nós temos (os políticos subvencionados) são direitos adquiridos”! Querem melhor? Pois bem. Este é o paradigma do “filho da puta” criador. Porque, depois, há o “filho da puta” criatura. Chama-se Passos Coelho. Ei-lo em todo o seu esplendor, afirmando em Julho de 2010: “Nós não olhamos para as classes médias a partir dos 1000€, dizendo: aqui estão os ricos de Portugal. Que paguem a crise”. E em Agosto de 2010: “É nossa convicção não fazer mais nenhum aumento de imposto. Nem directo nem encapotado. Do nosso lado, não contem para mais impostos”. Em Março de 2011: “Já ouvi o primeiro-ministro (José Sócrates) a querer acabar com muitas coisas e até com o 13.º mês e isso é um disparate”. Ainda em Março de 2011: “O que o país precisa para superar esta crise não é de mais austeridade”. Em Junho de 2011: “Eu não quero ser o primeiro-ministro para dar emprego ao PSD. Eu não quero ser o primeiro-ministro para proteger os ricos em Portugal”. Perante isto, há que dizer que pior que um “filho da puta”, só um “filho da puta” aldrabão. Ora, José Sócrates era um mentiroso compulsivo. Disse-o aqui vezes sem conta. Mas fazia-o com convicção e até, reconheço, com alguma coragem. Este sacripanta de nome Coelho, não. É manhoso, sonso, cobarde. Refira-se apenas uma citação mais, proferida pelo mesmo “láparo”, em Dezembro de 2010. Disse ele: “Nós não dizemos hoje uma coisa e amanhã outra (…) Nós precisamos de valorizar mais a palavra para que, quando é proferida, possamos acreditar nela”. Querem melhor?
“O dia deu em chuvoso”, escreveu Álvaro de Campos. É o “tempo dos coniventes sem cadastro / Tempo de silêncio e de mordaça / Tempo onde o sangue não tem rasto / Tempo de ameaça”, disse Sophia. Tempo para minhocas e filhos da puta, digo eu. É o tempo do Portugal que temos.

Nota – Dada a exposição pública do jornal com esta crónica na última página, este título destina-se apenas a não ferir as sensibilidades mais puras. Ou mais púdicas. Luís Manuel Cunha in Jornal de Barcelos de 02 de Novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

SOMOS UM POVO ABORRECIDO.....?

 A maior desgraça de uma nação pobre, é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mia Couto
Estamos a precisar de pôr grilhetas nos pés, talvez assim nos lembremos, que não queremos ser escravos dos que têm o Poder do Dinheiro.
Dói ver todos dos dias, humoristas, pseudo-democratas, comentadores de algibeira, economistas que não vêm mais do que números, gestores de barriga cheia, a dizer que o país está em causa. Que país está em causa, o desses senhores, que estão preocupados com o seu status, ou do Povo que trabalha haja crise, ou não e a quem se vai sonegar o pouco já têm para que não seja posta em causa a economia? Economia de quem e para quem, a favor de quem, foram eles os responsáveis pela crise??? Façam-me rir, mas a coisa não está para brincadeiras, se o dinheiro mudou de mãos o melhor é procurar porquê e para que mãos.
Já cansei de ver noticiários entremeados com anúncios de concursos sobre Gordos que querem ser magros e de Magros que querem ser Gordos. De casas com Segredo e Segredos dentro da casa, de crises  nos futebóis e de futebóis na crise, de Pró sem Contras, onde o que ontem era verdade, hoje é mentira e dito de boca cheia, pelas mesmas alminhas sem cor. Sim, já cansei dessa fantochada toda, que pretende alienar todo o Povo fazendo-o esquecer os seus problemas.
Não quero correr o risco de ser um transgénico, e transformar-me num coelho, ou pedaço de relva descolorida. Por isso "democraticamente" me manifesto contra as medidas tenebrosas, que almas sem espinha, nos querem impor.
Resta-me ainda a esperança, de que o Povo se vá cansando e um dia destes acorde e com um pontapé bem acertado, os mande para o outro lado da cerca.