Oh, como seria bom, passar ao lado da incerteza e ter mais do que o abraço, mais do que a carícia, mas a certeza de que enrugarás teu corpo ao lado do meu, como se de unha e carne, como se vida e sol, como sal do pranto e da alegria, amor de todo o sempre, mesmo nas angustiadas dores das tenebrosas caminhadas no inferno, que por vezes aos nossos olhos assume o mundo.
Vai olhando o sol, sentindo a doce brisa do mar, põe o teu melhor sorriso para o dia, arrepela o infortúnio com o teu escárnio, saboreia o caldo da sopa que te resta e acredita que nem todos os amanheceres serão cinzentos. No arco-íris, o cinzento, o branco e o preto não existem, não são cores, são emoções visuais da sua ausência. Na íris dos teus olhos deixa brilhar cada tonalidade da tua alma, sem medo de te revelares, passa aos outros a mesma esperança que em ti queres ver, e sentir, rejuvenescida, a todo o momento.
Veste o corpo com o teu sentir, deixa que na pele refuljam as diferentes cores adequadas ao momento, mas nunca te vistas das não cores que te arrancam à vida. Acredita que o brilho das cores e suas tonalidades te escorrem da alma os defeitos, as maleitas, e te deixam caminhar em algodão de nuvens, mesmo quando os vidros são o leito.
A coragem, é a força com que enfrentamos os medos e lhes resistimos, até nos sentirmos vitoriosos, mesmo que exangues.
As mudanças sempre existem, boas ou más, como as estações do ano trazem coladas a si renovação, fazem parte do nosso crescer. Como a árvore que trás no interior do seu tronco, o desenho das espirais do crescimento e o passar dos tempos. Também nós, todos os anos vamos enriquecendo com as alegrias da primavera, o sol do verão, o cair da folha no Outono e a chuva que nos lava e nos prepara para uma nova fase. É este um facto da vida, que nos deve deixar confiantes e esperançados no dia que hoje vivemos, com a certeza que enriquecerá certamente o amanhã se assim continuarmos a pensar.
O que será necessário acontecer para que todos nós saibamos quanto é importante sermos solidários humanos abertos às emoções. Pôr de lado egoísmos e interesses, pensarmos sociedade una nos valores que nos trazem a diferença das pobres bestas.
Deixo-me, pensativa, enredar-me nas formas lisas que me contornam o corpo, deliciando-me com a brisa que por elas desliza, enquanto os pensamentos vogam ao longo das margens da minha existência.
No horizonte, vejo meus sonhos desenharem dias e emoções, aliciando-me a sentir perda de estar aqui. No entanto, nada me demove deste silêncio, só interrompidopelo vibrar do meu corpo, que recupera energias neste sol tão presente com que tu me iluminas.
Vivo o dia de hoje, neste relaxar de cansaço prematuro, de procuras e vivências intensas, de descaminhos tantas vezes saborosos e outros nem tanto. Carrego com prazer este entardecer em que a paz me abraça, e fico vivendo a vizinhança de outras, que se movem dizendo da alegria de serem presentes na amizade com que me aconchegam. DC
Nas subtilezas do dia, o calor do teu corpo neste amanhecer da maciez da tua pele, e o abraço aconchegante de um despedida efémera.
Fica sempre o toque e o cheiro, reservado no subconsciente, para os momentos em que a ausência se faz sentir.
Somos Cruzados numa luta, que não impõe dogmas, mas sobrevivência dos sentires. Tentaremos chegar ao fim sem perder a coragem, nem minguar no esforço de exemplar vontade.
Fica bem. Acompanha o sol dos meus beijos, percorrendo caminhos que os dedos há muito desenharam em teu corpo.
Se à vida e ao amor dedicamos tempo diminuto, porque vivemos a trabalhar e pensar todos os dias como sobreviver, só temos uma coisa a fazer: Ao povo a voz e as ruas para que se faça ouvir e com a sua força, mandar o cego para casa para não bater com a cabeça nas paredes, ao surdo dar-lhe um aparelho e mandá-lo para casa, com as muletas que com ele coabitam. Tudo isto, em nome do amor, a nós próprios, aos outros que da nossa solidariedade precisam e a bem de uma pátria de todos e não de alguns.
«Não há qualquer causa pela qual esteja disposto a matar. Mas há causas pelas quais estou pronto a morrer.» Gandhi
Sim ele quando entrara no comboio com o seu fiel amigo e estava longe de pensar que a amizade entre dois seres tão distintos fosse posta em causa por um simples erro, ou por um outro " energúmeno" de quem se diz, por norma, irmão de raça(???).
E mais perante o descrito, fico preocupado por não saber se a GNR é chamada quando os comboios não chegam a horas, porque não se cumpriu o horário estipulado pela CP, ou se no caso vertente as pessoas que chegaram atrasadas foram devidamente indemnizadas pelos prejuízos causados por tão diligente funcionário. Sabe-se que a função é difícil,
mas os responsáveis da CP, devem-se preocupar em encontrar pessoas
responsáveis, com sensibilidade, noção de cidadania e com capacidade de resolver
estas situações com cuidado, evitando correr o risco de um dia destes terem um
problema mais grave.
É claro que é preciso cumprir as normas, mas é preciso ter o bom senso e entender às circunstâncias em que os factos se dão.Acho,
no entanto, perante o que se passou, que esta coisa do governo nos querer
transformar em fiscais, a trabalhar de graça para as finanças, começou a
criar este efeito e perturbou o discernimento do funcionário.
Leiam-se os comentários agregados a este vídeo que vale a pena.
"Este é um dos assuntos que está a causar bastante revolta pelas redes
sociais, um jovem foi expulso à força do comboio por não ter pago o
bilhete de uma cadelinha que trazia consigo… Segundo o relato de alguém que assistiu a tudo o jovem já se tinha
disposto a pagar o bilhete no valor de 2€ ao revisor, mas este não
aceitou e resolveu chamar as autoridades… Ao chegarem as autoridades identificam o rapaz e informam que deveria
ter pago os 2€ do bilhete antes de entrar no comboio, nesse mesmo
instante todas as pessoas repetem que não se importam de pagar os 2€
apenas para o comboio continuar a marcha normal (era de manhã e muitas
pessoas iam para o trabalho), e mesmo assim as autoridades decidiram
expulsar o rapaz do comboio… O jovem foi expulso à força do comboio e detido com alguma violência,
o que causou grande indignação entre os passageiros que reagiram com
insultos. Será necessário todo este aparato por 2€? É assim tão grave
alguém se esquecer de tirar o bilhete para um animal? (Eu cá não sabia
que se pagava bilhete)" http://www.gandacena.net/videos/jovem-expulso-do-comboio-e-agredido-por-nao-pagar-o-bilhete-do-cao/
ERNESTO CHE GUEVARA: "Sepan los nacidos y los que van nacer que nacimos para vencer y no para ser vencidos."
Palavras de um Homem, de exemplar despojamento de si próprio, em benefício das causas da humanidade, e que durante toda a sua curta vida, teve como Pátria, todo o lugar onde se a lutava pela liberdade do Povo.
É do seu exemplo como abnegado lutador, que todos nós que ainda temos o "egoísmo" de uma só pátria, devemos beber para que não nos deixemos subjugar, por aqueles que fazem da sua Pátria o dinheiro, e na "nossa pátria", querem enriquecer.