adj. Que nada contém; que só contém ar: garrafa vazia.
Que não tem ocupantes; desocupado: apartamento vazio.
Fig. Falto, privado, carente, destituído: espírito vazio de idéias.
Pej. Vão, fútil, frívolo: rituais vazios.
Matemática Diz-se de um conjunto que não comporta nenhum elemento.
S.m. Física. Espaço que não contém nenhum corpo material, ou onde as partículas materiais são muito rarefeitas; vácuo.
Fig. Sentimento angustiante produzido por saudade, privação ou ausência: sua morte provocou um grande vazio.
Fig. Vaidade, insignificância: o vazio das coisas terrenas.
domingo, 16 de junho de 2013
VAZIO
sexta-feira, 14 de junho de 2013
UM SONHO SEM FUTURO
Não julgues o meu silêncio se me tiraste a voz
Se me fizeste regressar a mim próprio, a sós.
Espalhaste o teu sorriso, fazendo-me acreditar no céu,
E depois deixaste-me perdido sem encontrar o meu.
Na alma só ficou a neblina que obscurece o dia
Colada aquela dor fininha que nos rouba a alegria
Restei de pés assentes na terra, sem asas para voar
Por me haver perdido num sonho, impossível de realizar.
DC
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HÁ MÃOS E MÃOS
Há outras mãos com outras estórias de que um dia escreverei, Hoje são estas, as mãos que falam tão alto no seu silêncio e denunciam em cada pormenor a sua diferença, Mãos que deslizam uma sobre a outra, que formam um todo e no seu desenho, um corpo em dança de amor, Mãos da saudade, da timidez, mãos que se namoram em pequenos toques superficiais, São mãos de apaixonados em que a minúscula distância que as separa impede que o fogo da paixão os consuma, Mãos em sugestão do bailado, mãos em "pontas", que não são dedos dedos pés, e que vão fazendo agitar todo o suporte que as sustém.
Estas são mãos com memória e reconhecimento digital, que permite a abertura do cofre da vida de cada um perante o outro.
DC
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(...) a vida ri-se das previsões
(…) a vida ri-se das previsões e põe palavras onde imaginámos silêncios, e súbitos regressos quando pensámos que não voltaríamos a encontrar-nos.
José Saramago - A viagem do Elefante
quinta-feira, 13 de junho de 2013
MÃO SOBRE A MÃO
A mão sobre a mão. Mãos, Nelas o palpitar das emoções, a ternura fluindo na polpa dos dedos, Mãos electrizando os sentidos, acasalando desejos e vontades, Mãos agarrando forte, ou suavemente, escrevendo sem palavras, sem ruído, mil promessas, Mãos cinco sentidos e cinco dedos, que falam segredos, que se confiam e afastam os medos. Mãos, extremidades de um corpo com via directa ao coração.
DC
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quarta-feira, 12 de junho de 2013
Da POETISA...Ana Paula Lavado
Como o amor
Vivo em mim, no espaço, no tempo e na vida.
Contrária ao ocaso, renasço os dias plantando
raízes sãs, para que floresçam todas as primaveras.
As flores iluminam a existência. Como o amor.
Em toda a parte te encontro. Nas rosas, nos jasmins, nos lírios,
nas papoilas,
nas gotas de orvalho que vagueiam pela manhã.
E quando as flores fenecerem, as raízes
subsistirão firmes no infinito. Como o amor!
ana paula lavado ©
segunda-feira, 10 de junho de 2013
NO MEU 10 SÓ quero o POETA
No dia de Camões só quero lembrar o poeta, esquecer-me dos que na pátria tão mal tratam os seus. Hoje prefiro ler um poema, ou até um romance, que tenha palavras bonitas e nos traga novamente a capacidade de sonhar, mesmo que a realidade por vezes seja dura, Quero aquelas palavras tão mentirosas que nos falam de amores impossíveis, ou de paraísos improváveis."Vê que aqueles que devem à pobreza
Amor divino, e ao povo, caridade,
Amam somente mandos e riqueza,
Simulando justiça e integridade.
Da feia tirania e de aspereza
Fazem direito e vã severidade.
Leis em favor do Rei se estabelecem;
As em favor do povo só perecem."
Luís Vaz de Camões (1524-1589)
Não quero, hoje em especial, servir o discurso politico, onde alguns farçolas, discursam falando povo, em voz de barítonos, onde escondem a miserabilidade dos seus desígnios.
Hoje preciso de sentir que sou humano e sentir um abraço dos que me gostam, dos que eu gosto. E sentir-me ronronando como o gato, no colo da esperança, de que os que dominam o mundo, não serão sempre os mesmos filhos de puta, que nos envolvem com a graciosidade de um embrulho de arame farpado.
Sim hoje. dez mais seis, e igual a dezasseis, noves fora sete, mais dois nove, noves fora nada, um mais três igual a quatro, noves fora quatro. Quatro é um número possível, de abraços de encontros a viver.
Estou no lugar de sempre, na esquina do tempo mesmo sabendo que...
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