sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ANGRA DO HEROÍSMO- Ilha Terceira - Açores


Os portugueses, todos os anos, perdem o seu tempo procurando países e lugares para passarem as suas férias. Aconselho-os a não perderem tanto tempo, aproveitando para visitar as Ilhas dos Açores e deliciarem-se com paisagens fabulosas, temperaturas agradáveis, gastronomia deliciosa e gente boa que a todos recebe com prazer e atenção, ainda por cima, falando português.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Canção de encanto

Como uma canção, na sua letra e sonoridade, nos preenche, marcando no sangue e no marejar dos olhos a profundidade dos sentimentos que tantas vezes escondidos teimam em não sair.
Aqui se pode falar do amor e saudade que tantas vezes temos dificuldade em explicar aos outros.
É neste ouvir, que arrepia a pele, que descobrimos quanto é importante amar e sentir a alegria da vida.
Viver o hoje, com a intensidade e imensidão que o mar é exemplo único. Viver o amor, que seja infinito enquanto dura

Os "REDONDOS" deste país chamado, Portugal


Em Portugal existem muitos "redondos" tecnocratas da miséria que não sabem nada de nada, mas que vão para os media propôr soluções, para superar dificuldades "disto ou daquilo", de outras soluções que tempos antes tinham sido soluções de soluções suas, para superarem "isto ou aquilo". É desta forma alienante, e interesseira que estes "redondos" procuram baralhar para dar cartas, no sentido de recuperarem os seus falhanços, desatando nós que eles próprios criaram e ganharem o jogo do roubo e exploração dos mais desfavorecidos.
Esta gente, que ocupa os tempos de antena, sugerindo as soluções mais práticas de sempre, que se resumem a expurgar o pouco que têm todos aqueles que na prática sustentam o país, os trabalhadores, e fazem-no com um descaramento e falta de ética inconcebíveis.
Neste pais, como todos onde o capitalismo impera, o capital tudo faz para sobreviver e aproveitar a crise que criaram para enriquecerem ainda mais, encontrando em alguns lacaios, os porta vozes, das suas aspirações.
Querem que os trabalhadores tenham mais formação, mais horas de trabalho, despedimentos livres, horários livres de acordo com os interesses do patrão.
Se nós povo pensarmos, verificamos que sem o nosso trabalho, esses senhores e os que lhe estão próximos, comiam merda, pois nem sabiam o que comer,
Para que servem as novas tecnologias e a evolução da sociedade tão apregoada se ela não serve o povo, mas quem dela se serve para obtenção de maiores lucros? Para quê trabalhar mais, ter mais formação, viver com salários de miséria, se a comida não aumenta no prato? Se continuamos sem tempo para viver a vida, acompanhar e dar aos nossos filhos tudo aquilo a que têm direito, como os filhos desses senhores que “botam faladura”?
Por vezes ao ouvir esses “redondos” lembro-me dos velhos colonialistas, que diziam que foram a África levar a evolução aos "pretos", porque eles nem sequer sabiam ler, nem sabiam, nem queriam trabalhar. Pudera se eles viviam livres como pássaros, vivendo a vida como se deve viver, ludicamente e encontrando na natureza os meios de subsistência para viver, para quê trabalhar?
Acho piada essa história de que o “trabalho dignifica”. Dignifica quem? Até parece que vivemos numa sociedade, em que as pessoas exercem o seu trabalho na área onde se sentem mais realizados, sabendo-se reconhecidas por todos e a todos os níveis como ser humano. Trabalhar deveria ser um prazer, uma tarefa essencial na construção da vida e bem estar de todos, não um sacrifício diário para que alguns privilegiados tenham uma vida recheada de mordomias.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quando se cede ao MEDO

"Quando se cede ao medo do mal, já se nota o mal do medo."
   Fonte - O Barbeiro de Sevilha Autor - Beaumarchais , Pierre


Temos de perder o emprego e ficamos sem emprego, porque temos medo. Temos medo de mudar e mudamos para pior, porque temos medo. Temos medo de reagir manifestando o nosso descontentamento, temos medo de perderemos o pouco que temos e ficamos siderados porque perdemos tudo. Temos medo de amar, medo de ser amados, de nos divorciarmos, de beijarmos, e porque temos medo nada disso aproveitamos.
Ter medo faz parte da natureza humana, é ele o que nos alerta para os diferentes perigos, e nos faz sobreviver perante o risco que se aproxima, no entanto é ele que ajuda para encontrar as melhores soluções. 
Ter medo é saudável, desde que consigamos perceber a sua essência e superá-lo. É do medo que nascem os heróis, porque reagem ao medo de morrer, e os faz lutar. Quem reage superando, se torna herói.

Daqui do que foi dito posso concluir que ter medo e não agir, é como morrer lentamente por inanição.

"Quem teme o sofrimento sofre já aquilo que teme."
Autor - Montaigne , Michel de

domingo, 25 de setembro de 2011

SEM PALAVRAS


 “Ouvemos” a estória ficamos emocionados à gente valente que à guerra
responde com um grito em tema cantado.
Há uma mãe encontrada em entidades perdidas, perfilhando crianças pela guerra marcadas, fazendo do seu amor, humilhação de um opressor, que com a guerra desfaz vidas.
Mais do que o acto de cantar, a coragem de viver e permanecer exemplo perante os senhores da guerra, não se deixando derrotar.

sábado, 24 de setembro de 2011

CALMA NO FUTEBOL....????

Ontem  os dois rivais principais do futebol português, Benfica e Porto, se encontraram mais uma vez, nas suas disputas por um lugar cimeiro no campeonato. Todos os anos, se sente antecipadamente a pressão entre os participantes directos do jogo, sejam treinadores, jogadores, árbitros e dirigentes e pelos que jogam de fora, como os adeptos, treinadores de bancada, claques, media impresso, rádio e tv. As loas aos clubes, estatísticas, opiniões e tudo mais saltavam para as páginas de todos os noticiários criando um clima apropriado para que todos ganhem menos o desporto em si.
Este ano, todos aqueles que foram intervenientes activos na desestabilização emocional no passado, se admiraram com a forma ordeira e desportiva como o jogo se disputou entre os dois clubes. Falam da contenção verbal dos treinadores dos dirigentes e a não guerrilha entre as diferentes facções e tentam explicar por esta, ou aquela maneira, a razão do que aconteceu.
Perante isto eu tenho uma opinião muito própria sobre o assunto  e que independentemente de algumas verdades sobre a parte desportiva, acho que teve mais importância do que tudo isso. O POVO ESTÀ FARTO DE FUTEBOL, FADO E FÀTIMA. O Povo percebeu, que quem paga a desgovernação deste país é sempre ele,. Que os jogadores e treinadores ganham ordenados fabulosos. Que os estádios de futebol custaram mais de mil milhões ao erário público a pagar durante vinte anos e que isto em nada beneficiou o desporto e o povo, antes pelo contrário ele é que os vai pagar sem disso ver benefício. Que existe um presidente na Madeira que gasta milhões de euros para o futebol, e depois diz, que a divida contraída pela Madeira, foi para dar aos madeirenses o nível de vida dos continentais. Ou seja, que vontade temos nós o povo de vibrar com o futebol se o dinheiro para o sustento diário está aquém do necessário e tudo está pela hora da morte.
Senhores comentadores, no futuro, possivelmente, se nenhuma das equipas portuguesas avançar na liga Europa, vamos ter ainda menos gente nos estádios de futebol e menos gente alienada pela disputa desportiva. E quanto ao governo, este que se cuide, pois a catarse que o futebol permitia pode-se transformar em manifestações e acções cada vez mais duras do povo contra o desplante com que todos em seu nome gerem os seus destinos e o seu dinheiro.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Chulos Sociais". Quem é quem?

Olho o outro lado da rua e vejo-os a caminhar de passo apressado, de mão fechada capucho na cabeça, olhar esgazeado, calças caindo na anca quase como se fossem despir-se. Vão abastecer-se no remédio do “Santo Aleixo”, nas torres.
A mão fechada é igual na partida como na chegada. Na chegada com as parcas moedas mendigadas no arrumo dos carros, ou em plena rua nos mais diversos locais, implorando que lhes matem a fome, aproveitando-se da boa vontade de uns e remorsos de outros, para sacarem uns euritos, não aceitando pão para a fome, pois a fome é outra.
Todos os dias o mesmo corrupio, jovens e idosos sem diferença de sexo ou classe social, fazem fila esperando pela dose. Ali todos são iguais na procura.
Não sei, nem é esse o meu dever, como parar este flagelo, mas uma coisa eu tenho a certeza, não é facilitando-lhes o caminho que evitamos que aconteça, e muito menos que no mesmo local onde eles se abastecem gastando os tais euritos, tenham logo na curva seguinte, a carrinha da associação X, que lhes fornece sandes, sumos, e outras coisas mais, nem com as afamadas salas de chuto, e as seringas grátis. E culminando tudo isto, alguns ainda recebem, subsídios de inserção, rendimentos mínimos e outras coisas parecidas sem nunca terem “vergado a mola”, ou mais correctamente terem trabalhado.
É triste, que diariamente reformados, que começaram a trabalhar aos dez anos de idade, que só pararam perto dos sessenta anos, se não mais, e desempregados que não se despediram, mas foram despedidos, sejam insultados por governos e patronato como se fossem “chulos” sociais, depois de durante largos anos terem trabalhado na riqueza do país e adquirido os seus direitos. São os que pagam as crises todas aguentando aumentos nos produtos essenciais e a diminuição das comparticipações no SNS, para estes não existem salas de “chuto” que os compense, nem carrinhas à porta de casa que lhes ofereçam comida.