As palavras nos aproximaram, na
oralidade dos sentimentos. Uma origem do mesmo lugar, como marca de sangue que
nos une na partilha, e nos faz cúmplices de uma pronúncia com história. Temos a
memória dos corpos na sincronia do prazer, registada na pele. O agora,
conjugado num verbo que há realidade nos trás, que se chama sobreviver. No
amanhecer, uma fio de voz nos liga, que encurta as ausências e acalenta o
amanhecer dias. Assim vamos nós, confiando na mudança que o tempo se
encarregará de fazer. Para melhor, ou pior, ninguém sabe, a única coisa que
sabemos é que o hoje é como é. O amanhã ...ainda faltam muitas horas.
dc