A sombra é o que me resta, nada sei de mim, sem abrigo na cidade das emoções, deambulo pelas ruas, procurando os traços de vida que outrora caminhavam inscritos na minha pele. Como tantos outros, não tenho pressa em regressar ao que já fui, tudo o que lá ficou ainda magoa. Deixo antes que o hoje seja suficiente e me absorva, Empurro para fora da memória todo o ontem e não deixo que o futuro me incomode.
DC
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
A SOMBRA
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Foto: Diamantino Carvalho
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