terça-feira, 1 de abril de 2014

AO MUDAR DE MANSINHO




A nova hora entrou de mansinho, estava eu apreciando imagens fotográficas, de repente olho e vejo as horas no relógio no monitor do computador, Uma hora adiantado em relação meu relógio, Fiquei confuso, pensei: “O relógio avariou...?”, Afinal, foi somente a mudança da hora.
Há tanta coisa que acontece de mansinho, inesperadamente, Como o silêncio da noite que entrou também de mansinho sem eu aperceber o quanto dominava o meu espaço. De mansinho como as imagens que ia observando atentamente, apreciando seu critério e qualidade, Eram imagens de quem fotografa de mansinho, apalpando terreno, temendo o juízo que possam fazer sobre elas, no entanto demonstravam, o gozo, o prazer de captar para dentro da máquina aquilo que seus olhos e toda a sua sensibilidade pretendiam reter de modo menos efémero. Fotografar é uma prazer, que de mansinho se vai acumulando dentro de nós que nos torna quase frenéticos e potenciais viciados, quando com uma câmara fotografia na mão. Nada escapa ao escrutínio do nosso olhar, tentando sempre, de modo diferente, dar um ponto de vista inovador das coisas comuns, com que todos os dias nos deparamos. Ainda há quem pense que a fotografia não é uma arte e disso faça discussão, Eu por mim diria que será talvez a oitava arte, mas quem sou eu....

DC