sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O TEMPO NÃO PÁRA


Corre sem parar, cada vez que o deixamos passar, como o rio, que não corre no mesmo leito duas vezes, ele se vai e com ele a oportunidade, seja de tristeza, de alegria, solidão ou amor.
Ele se marca por milésimos, segundos, minutos horas, e a acumulação de tudo isso, dá toda uma existência marcada com o ferrete, do sem retorno. Todos gostariam, em algum momento, poder parar essa roda inexorável, fazer uma pausa, ter o “tempo” necessário para melhorar e evitar o erro. Só a memória, por vezes, simula essa paragem, deixando-nos perdidos sem saber desse “tempo”.


Felizmente, não é possível travar o “tempo” e emendar, se assim fosse a vida nos não traria a aprendizagem e esta consciência da importância de parar num determinado tempo, mesmo sabendo que não é possível. Se parássemos, como cresceríamos, ou perspectivaríamos novos caminhos, novos projectos, enfim viver.


Se por um lado queremos parar o “tempo”, por outro temos consciência, que o “tempo” não regressa, e como tal teremos de construir e aproveitar melhor o “tempo real”, para não pensarmos que algum dia podemos querer parar o relógio que marca o nosso "tempo".

DC

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