De quando em vez, a voz, de quando em
vez, a mensagem, chegando a conta gotas, sem se saber como, as perguntas e as
respostas se vão desfazendo, Como todo o conhecimento, quanto mais sabemos mais
queremos saber, as dúvidas sempre se vão mantendo, com a ansia de ver, lá longe,
no fundo dos olhos tal qual somos. Há caminhos difíceis trilhados em separado, com
lugares de desdita, de acontecimentos, que deixam manchas negras na alma, e doutros
de felicidade extrema, uns e outros limitam os sentires. Tememos a dor no presente,
por reflexo do passado, mas este tem de ficar arrecadado como experiência, e
só, para que não nos afaste do objectivo desejado. Usamos linguagem verbalizada
como
pronúncia dos desejos, como expressão das vontades, Na terra e no mar, na
distância, nas condições objectivas da realidade, há obstáculos que travam o
que seria mais imediato se não existissem. As palavras, são usadas para quem escuta
sem ouvir, que sente sem tocar, que pensa como se estivesses dentro do seu
pensar... Desdobrou-se o mapa, escolheu-se o destino, falta saber o que
as acções trazem de concreto. Nada na vida é definitivo, sempre existe a
dúvida, se chove, se faz sol, ou se venteja.. Na escolha do momento propicio
para avançar, está o cuidado de não se queimarem etapas, pondo em causa o
objectivo. Está à distância de um click, a explosão dos acontecimentos, importante
é que o rastilho não esmoreça, para que a realidade aconteça.
dc
dc
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