terça-feira, 11 de outubro de 2016

No silêncio me interrogo





No silêncio me interrogo ...

Tantos foram os silêncios que já vivi,
Tantos foram os silêncios procurados,
Tantos foram os silêncios não desejados
Tantos foram em palavras desenhados.

Percorre-se-me a vida nesse limbo
Nessa forma de aprender e sonhar
Nessa forma de sofrer e desejar
Nessa forma de ausência e de ruído.

...sobre todas as coisas
 e digo...

Gosto do silêncio quando ele não me quebra
Gosto quando me dá força, me inspira e alegra,
Quando não precisa de palavras para o definir
Quando funciona como notas música
Em melodias que na alma tocam
E fazem sorrir no silêncio de as ouvir.

Assim é o silêncio, um não ouvir relativo
Que acontece enquanto o sentir me faz vivo.


dc


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