E porque hoje é sábado e o
tempo é nosso, e para que a vulgaridade não se instale, revoluciona-se
começando no nascer do dia, antes de haver lugar ao descanso. Prazeroso rosa
carne, nesse centro do universo, na oralidade desse jeito de amar. Deixar a
rotina do exercício samaritano, procurando outras formas de leitura e compreensão
do corpo, enriquecendo a diferença, libertando os sentidos, alimentando
trejeitos, arabescos, odores e zonas tórridas, aglutinando tudo desde a maciez
aveludada que se degusta, à vibração da alma no cume materno.
E por gostar, se repete o
ciclo do fazer, até que a exaustão nos consuma, e nos deixe letárgicos perdidos
de memórias e tempo de existir.
dc
dc
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