sábado, 4 de agosto de 2018

Ao Nascer do dia




E porque hoje é sábado e o tempo é nosso, e para que a vulgaridade não se instale, revoluciona-se começando no nascer do dia, antes de haver lugar ao descanso. Prazeroso rosa carne, nesse centro do universo, na oralidade desse jeito de amar. Deixar a rotina do exercício samaritano, procurando outras formas de leitura e compreensão do corpo, enriquecendo a diferença, libertando os sentidos, alimentando trejeitos, arabescos, odores e zonas tórridas, aglutinando tudo desde a maciez aveludada que se degusta, à vibração da alma no cume materno.
E por gostar, se repete o ciclo do fazer, até que a exaustão nos consuma, e nos deixe letárgicos perdidos de memórias e tempo de existir.

dc



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