Molhada se agita
Ponto na ponta
Na gruta infinita
Vezes sem conta
Construindo círculos
Ou procurando mais fundo
São poemas e versículos
Na boca do fim do mundo
Ponto na ponta
Na gruta infinita
Vezes sem conta
Construindo círculos
Ou procurando mais fundo
São poemas e versículos
Na boca do fim do mundo
Molha-se o molhado
Para começar
Goza-se o gozado
Sem querer acabar
O rio desce da nascente
Até à foz do linguarejar
É cada vez mais urgente
Algo mais nesse lugar
Para começar
Goza-se o gozado
Sem querer acabar
O rio desce da nascente
Até à foz do linguarejar
É cada vez mais urgente
Algo mais nesse lugar
No meio está a virtude
Que o prazer entontece
Sem distância ou latitude
Todo ele se engrandece
Misturam-se as águas
O rio chega à foz
Acabam-se as mágoas
Falam numa só voz.
dc
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