A
notícia comenta que um homem morreu aos quarenta e cinco anos de morte súbita,
uma outra saúda dois idosos que aos oitenta e muitos se apaixonaram e casaram,
e uma última conta que um casal, tendo ela vinte oito anos e ele cinquenta e
seis, se tornaram pais de uma criança, nascida do seu relacionamento, e que
continuam apaixonados.
Ele
próprio certamente não gostaria que o deixassem entardecer com a convicção de
que não há tempo de recomeçar, muito menos, que o rotulem com a treta da “maturidade”
tirando-lhe a oportunidade de viver. Quem, avalia quem e se atreve a designar o
que é certo, ou errado, quem determina a idade de nos apaixonarmos? Temos um
tempo que nos foge, não nos impeçam de ser felizes, não estabeleçam os padrões
que vos são fáceis de caracterizar, mas longe da vivência de cada um, da sua
forma de encarar a vida, dos cuidados que teve para se preservar activo,
saudável, capaz! Somos bons para que a reforma seja aos setenta, quanto ao resto
que se lixem esses “trapos velhos”, será assim?
dc
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