A tarde veio fria, ao meu
encontro, penetrava o corpo. O sol resistia a deixar dominar-se pelas nuvens
que o rodeavam, e eu resistia ao gelo que dentro de mim, crescia. Encontrei antídoto
rápido, convidei o meu neto para fazermos uma das coisas que gostamos: fotografar.
Fomos para um parque aprazível, onde se caminha e corre, ao mesmo tempo, nos traz conforto visual e ar puro para dentro do peito. Chegamos, entre o tagarelar entre nós, e o tirar fotografias, percorremos os diferentes pontos de referência: o espaço das máquinas de exercícios, o das merendas, o laguinho onde os patos se divertem. Em determinado ponto estavam estas duas lindas pombas (fotos), cada uma em seu galho, como que à espera a nossa chegada. Estava a cerca de metro e meio de nós. Entre dormitando e abrindo os olhos, indiferente ao disparar das máquinas. Ficamos empolgados com o que víamos, quase parecia domesticada, tal a forma como se apresentava destemida aos nossos olhares e atenções. Foi um momento único com que a natureza no premiou.
Fomos para um parque aprazível, onde se caminha e corre, ao mesmo tempo, nos traz conforto visual e ar puro para dentro do peito. Chegamos, entre o tagarelar entre nós, e o tirar fotografias, percorremos os diferentes pontos de referência: o espaço das máquinas de exercícios, o das merendas, o laguinho onde os patos se divertem. Em determinado ponto estavam estas duas lindas pombas (fotos), cada uma em seu galho, como que à espera a nossa chegada. Estava a cerca de metro e meio de nós. Entre dormitando e abrindo os olhos, indiferente ao disparar das máquinas. Ficamos empolgados com o que víamos, quase parecia domesticada, tal a forma como se apresentava destemida aos nossos olhares e atenções. Foi um momento único com que a natureza no premiou.
Ao sair do parque, com uma
calma interior enorme, pus-me a pensar; andamos diariamente tomados pelos
medos, preocupações, pressas e um imensidade de coisas, que nos fazem alimentar
um “stresse” para além do necessário. Porque não, destes espaços ao ar livre, fazermos
o nosso momento “zen” e soltar-nos um pouco, recarregando as pilhas para que a
vida possa ser vivida? Já sei que alguns dirão, não ter tempo, apresentando
mais de uma dezena de justificações para isso. A todos digo, mesmo sabendo
à partida, que muitos gastam tempo em outras coisas, e ao fim do dia pensam ter
sido inúteis, rompam com as rotinas, e façam algo diferente como visitar um
parque arborizado, onde natureza parece estar ali para nos surpreender.
Verificarão com toda a certeza que afinal a vida é mais que o trabalho
necessário e a prisão dentro de quatro paredes de betão.
dc
dc