sábado, 11 de fevereiro de 2012
TODOS À MANIFESTAÇÃO A LISBOA 11FEV2012
A crise foi criada pelo poder económico, e nós pagamos todos, para que não percam os seus privilégios. Nós passamos dificuldades e fome, eles não querem ver diminuídos os seus lucros.
O trabalho deve proporcionar ao homem o que ele necessita e não transformar-se numa forma de o escravizar. As propostas deste governo não são para distribuir melhor a riqueza nacional e diminuir o fosso entre ricos e pobres, mas para alimentar o poder económico que cilindra quem trabalha.
Hoje em Lisboa todos juntos para combater o governo de mentira. Todos, para provar que as sondagens são fabricadas e favoráveis ao governo.
Hoje lutando contra os aumentos que afectam os mais desfavorecidos, da sociedade, para os ricos fiquem mais ricos.
A HORA É DE LUTA E IR PARA RUA GRITAR, JÁ É TEMPO DE PARAR COM ESTA PREPOTÊNCIA, DE NOS QUEREREM TIRAR TODAS AS CONQUISTAS SOCIAIS E ECONÓMICAS, PARA AS QUAIS LUTAMOS ARDUAMENTE ANOS E ANOS.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
DIA DOS NAMORADOS, antes que aconteça...
Antes que o dia chegue. Por razões, comerciais com data marcada.
Apetece-me falar do dia dos namorados. Embora pense que a criação deste dia é no mínimo absurda. Caso contrário teríamos de criar o dia dos casados, dos divorciados, dos amantes que amam, dos amantes que se deitam na mesma cama a horas marcadas, enganando-se no amante e no local. Dos tristes que nunca namoraram, dos solteiros com namoros desfeitos, dos desfeitos por namoros imperfeitos.
Faz-se deste dia uma espécie de 1º de Maio, ou 25 de Abril, como se fosse um marco histórico. Como se namorar tivesse um só dia importante e o resto já não. Não gosto. pode acontecer, que uma directiva governamental impeça a existência do dia, pensando ser feriado, ou data revolucionária, tornando o namoro clandestino.
Namorar é bom, não tem data, nem limites de tempo e espaço. é um afresco para permanecer e manter, mesmo nas relações já se desenvolveram para outro patamar, seja de casados, amantes. namorados de longa duração.
Transformemos a vivência a dois num constante enamoramento
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Design de imagem:Diamantino Carvalho
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
"estoriando"
Continua o espaço submerso de gentes diversas que rodeiam a mesa onde me encontro. Há qualquer coisa interior, vaga, indistinta, que faz surgir, uma certa humanidade, um não sei quantos, um não sei quê, que faz com que a luz do sol seja menos luminosa e tempo menos definido.
Nos últimos tempos, dias? horas? Não dimensiono. Os “flash back” são constantes. A cada momento, as memórias passadas regressam e vão. Tento agarra-las, e elas como fiapos de nevoeiro escorrem-me pelos dedos. São instantes de vida sem retorno, que nos estruturam o existir. Parti porque que quis que existisse silêncio. Procurava que se não pensasse, encontraria o caminho. Se não partilhasse o silêncio, se me suspendesse do ar, do tempo, do estar, seria mais fácil encontrar o verdadeiro eu.
Todos somos, de algum modo solitários, nesta manhã enevoada de 5 de Outubro de 2006. Feriado de trabalho e de pensamentos. Ela de camisola azul e brinco pingando na orelha, de olhar indefinido observando em volta procurando, procurando, o que não sabe, ou o que pensa existir? Não encontra. Vê-se. Um rosto submerso na espera do que não chega, do que não encontra. Todos em volta são figurantes que compõem o cenário do seu enquadramento. Quem se procura existirá? A comunicação não chega e o vazio que se desenha na expressão do rosto continua a manter a expectativa do que não foi, ou não será encontrado. De repente partiu. Deixou o lugar vazio da sua presença física. Cortou a leitura deste momento, interrompeu a escrita até agora nascida e deixou tudo mais isolado do que nunca. Tudo ficou sem frase, sem olhares, sem rosto, este o adeus de um rosto, de um corpo, com um brinco de uma orelha pingando.
MELHOR SERIA...
Os fins de semana têm um fio comum, gerir silêncios olhando o mar, sempre que se pode.
Os fins de semana são um percurso de angústia de mais um tempo passado sem sentido. Raras são as excepções que tributam alegria e prazer do seu decorrer.
Melhor seria, estar liberto de constrangimentos sociais e de presenças indesejadas. Ser somente, livremente.
Melhor seria, não fazer dos fracassos más memórias, mas alimento do crescer e escola de aprender.
Melhor seria vivendo, amando, correndo os passeios de sol, usufruindo do vento suave, tépido, de uma boca entreaberta iniciando um beijo.
Melhor seria, claudicando nas amarras de uns braços aconchegantes.
Melhor seria sentir o prazer de uma tarde na praia deserta, com a música de fundo vinda do mar azul, acompanhada pelo piar das gaivotas em agitação.
Melhor seria, numa praia a dois, únicos, numa exposição estranhamente preguiçosa, onde o amor surge a cada momento, na ternura de um beijo, no entrecortar das palavras dum livro, fazendo-os esquecer o sol dardejando na pele.
Melhor seria não ter saudades, da nudez possível, naquela praia, onde longe dos olhares pudemos usufruir da liberdade primitiva, sem resquício de civilização, para nos travar o desejo de nos possuirmos, sentindo o cheiro e o sabor salgado do mar misturado na sofreguidão de um amplexo.
Melhor seria, depois, um banho salgado, ligeiramente cálido, saborosamente vivido entre beijos e braçadas, entre mergulhos e carícias, entre ondas e prazer de sorver cada gota da vida.
Melhor seria, que a vida nos sorrisse mais vezes e que o mundo fosse menos só de alguns.
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Foto:Diamantino Carvalho
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
ACORDAR, o mar tu e eu
Ouço repetidamente a música quase sem pensar deixando fluir os sentimentos que ela desperta a cada minuto que decorre. As emoções à flor da pele deixam a angústia do amor que se pensa e sente, na alma dos outros e que ao seu lado morre sem presença.
É a fala de um mar tão profundo, intenso, imenso do amor sonhado e tantas vezes longe de nós.
Somos seres estranhos que abraçamos a tristeza para que nos conforte o ego agonizante e justifiquemos as fragilidades da alma. Cobardemente, pacificamente, nos deixamos enredar pelos anos que passam, pela preguiça da mente e não decidimos pelo prazer da vida.
Todos queremos a felicidade, no entanto, de forma irracional, procuramos a tortura, dos dias de insatisfação e nada realizarmos para que ela a felicidade exista.
Vivemos à rasca, suportamos uma sociedade à rasca, revoltamo-nos à rasca, vivemos relações a dois à rasca. Na prática somos pouco criativos e incapazes de satisfazer, mesmo que à rasca, as nossas liberdades pessoais e colectivas. Escondemos os sentimentos, com medo de ferir, escondemos as vontades com medo de ser reprimidos. Afinal em que ficamos? Queremos ou não ser humanos, felizes, livres e capazes?
É hora de acordar da manipulação dos media, das palavras enganadoras do poder económico que nos domina. Percebermos que a vida é muito mais do que economia. Acordar para a vida, sem medo dos políticos e das práticas políticas. Acordar para a humanidade e sermos humanos. Acordar para abrir a porta à felicidade, mesmo que esta não dure sempre, mas que dure mais que pequenos bocados, que alguns vís humanóides nos fazem crer serem suficientes.
Sim, viver para esse mar profundo, sem solidão, ou tristeza. O mar pôr do sol, o mar alegria dos amantes apaixonados, o mar musa de poetas, o mar em que o amor é a dimensão de todas as coisas. Sim, um mar que nos transporte para o prazer sentir os lábios deixarem partir as palavras sem medos, que dão a lugar a todas as coisas que devem ser o caminho dos humanos. Amor, Amo, amo-te, fraternidade, felicidade, vida, criação, nascer, renascer, viver, viver, viver, viver o MAR E TU, EU, TODOS.
É a fala de um mar tão profundo, intenso, imenso do amor sonhado e tantas vezes longe de nós.
Somos seres estranhos que abraçamos a tristeza para que nos conforte o ego agonizante e justifiquemos as fragilidades da alma. Cobardemente, pacificamente, nos deixamos enredar pelos anos que passam, pela preguiça da mente e não decidimos pelo prazer da vida.
Todos queremos a felicidade, no entanto, de forma irracional, procuramos a tortura, dos dias de insatisfação e nada realizarmos para que ela a felicidade exista.
Vivemos à rasca, suportamos uma sociedade à rasca, revoltamo-nos à rasca, vivemos relações a dois à rasca. Na prática somos pouco criativos e incapazes de satisfazer, mesmo que à rasca, as nossas liberdades pessoais e colectivas. Escondemos os sentimentos, com medo de ferir, escondemos as vontades com medo de ser reprimidos. Afinal em que ficamos? Queremos ou não ser humanos, felizes, livres e capazes?
É hora de acordar da manipulação dos media, das palavras enganadoras do poder económico que nos domina. Percebermos que a vida é muito mais do que economia. Acordar para a vida, sem medo dos políticos e das práticas políticas. Acordar para a humanidade e sermos humanos. Acordar para abrir a porta à felicidade, mesmo que esta não dure sempre, mas que dure mais que pequenos bocados, que alguns vís humanóides nos fazem crer serem suficientes.
Sim, viver para esse mar profundo, sem solidão, ou tristeza. O mar pôr do sol, o mar alegria dos amantes apaixonados, o mar musa de poetas, o mar em que o amor é a dimensão de todas as coisas. Sim, um mar que nos transporte para o prazer sentir os lábios deixarem partir as palavras sem medos, que dão a lugar a todas as coisas que devem ser o caminho dos humanos. Amor, Amo, amo-te, fraternidade, felicidade, vida, criação, nascer, renascer, viver, viver, viver, viver o MAR E TU, EU, TODOS.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
QUE GRANDE CARNAVAL
MULHER >|quem complica o quê?|< HOMEM
Terá de ser sempre um discurso complicado para que os homens>ou< mulheres sejam entendidos? Talvez tenhamos todos de ler o livro " Nem as Mulheres são tão complicadas, Nem os Homens tão simples"- autora .María Jesús Álava Reyes. De facto será bem melhor do que perder tempo a ler revistas que abordam estes temas de forma superficial e que nem sempre apelam ao bom senso, e normalmente, nos deixam sem grandes saídas.
" Nem o homem é tão simples nem a mulher complicada, são diferentes e complementares, Graças a essas diferenças a humanidade prossegui o seu curso"
"A convivência é partilhar, não é viver um à custa do outro, isso sabemos que tem outro nome"
"As diferenças entre homens e mulheres não se limitam ao aspecto físico exterior; as diferenças são muito mais profundas e referem-se basicamente aos principais eixos que movem a nossa vida: os pensamentos, os comportamentos e as emoções"
María Jesús Álava Reyes
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