O
príncipe à princesa de outro reino longínquo, se confessou, dizendo não ser Rudolph
Tarantino, tinha nome mais curto de romana procedência. Ela se encantou pelo
toque latino, mas gostava mais do outro que no seio das cortes era ladino. E ao
príncipe deu uma certeza, e assim falou, que desse esperança à natureza, pois,
foi assim que Eva a maçã trincou.
Triste o príncipe, para o palácio se foi, montado num cavalo que mais parecia
um boi. Com a esperança perdida, de sonhos desfeitos. Fechou-se no pequeno palácio
com as gentes do reino, sem encontrar a paz, nem engenho para tal princesa loquaz.
Cem dias passaram e o príncipe virou rei e uma camponesa o enlevou, não era da
realeza, mas era bela e delicada a mulher, que com a sua inteligência e beleza
logo o conquistou. Marcado o casamento e em todo o reino comunicado, da coragem
de tal rei, que trocava mais riqueza, pela mulher de saberes mesmo oriunda da
pobreza. Soube a tal princesa do acontecimento e logo ao palácio do príncipe ocorreu
montada num jumento, tentando impedir ao agora rei, que outrora rejeitou, no
seu acto desabrido, daquele agora rei era pelo seu povo muito querido. A
princesa nem no castelo entrou o rei quando soube logo tomou medidas para que
tal princesa não tivesse guarida. Assim se foi a princesa de cabeça caída
sem rei, nem Tarantino, para resolver o seu destino.
O
príncipe, agora rei, não se arrependeu, a sua decisão para sempre prevaleceu e o
seu povo agradeceu.
dc
“Quem se envaidece, pelo reino de qualquer Rudolph, sofre de desatino, por isso
não poderá ser rainha de um rei ladino”.