Se eu fizesse anos, que não faço, amaria que eles fossem a celebração, num dia, dos muitos anos de amor e alegria contigo na minha existência. Festejaria na intimidade como se fosse a primeira vez, sem dúvidas ou nuvens, com vontade de me dar-te. Seria sempre o nosso aniversário, vivido de ternuras, de beijos húmidos, de carícias e palavras doces.
Celebraria a data como marca de vida. Apagaria as velas e pediria desejos, Beberia champanhe comeria uma fatia de bolo e celebraria um amor sem mágoa, eternizado, tão forte reconfortante e sem idade. Um amor para além da morte.
Se eu fizesse anos, que não faço, nunca por nunca, deixaria que nada perturbasse, o amor do “meu amor”.
Eu não costumo dizer: eu te amo! mas se fosses o meu amor dir-te-ia a toda a hora como se sempre festejasse o teu aniversário.
Bem, eu hoje não faço anos, mas pensei em ti e quis deixar-te uma lembrança, para que acredites que às vezes o amor acontece.
dc
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
SE eu fizesse anos..
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Foto. Diamantino Carvalho
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
QUASE LÁ, quase lá
Sabia que o infinito era já ali, estava mesmo ao alcance da mão, olhava e via que estava quase lá, comecei a caminhar em direcção a ele, Sempre mais próximo, Horas depois ainda estava próximo, quase lá, mesmo à frente do nariz, Tal qual a linha do horizonte, sempre a vemos no mar, ao fundo, e temos a certezinha que vamos lá chegar. Assim, tem sido este procurar permanente para te encontrar, amor da minha vida, estás sempre tão próximo, quase lá, quase lá.
dc
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domingo, 1 de fevereiro de 2015
Fevereiro ... e a memória
Presa na tristeza de tanto te gostar, olho o chão enquanto o corpo se me fecha, não quero que sintas meu sofrer, nesta dor que me machuca.
Senti-te a correr no sangue, na pele e no beijo, senti-te por dentro do nosso desejo.Viveste o meu viver, foste o amor primeiro, estiveste comigo por inteiro.
Hoje, restam as lágrimas correndo como rios no leito, fazendo o mapa dos cansaços vincando meu rosto. Não morrerei de amor. Matar-me-á o desgosto.
dc
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sábado, 31 de janeiro de 2015
O sol me abraça
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domingo, 25 de janeiro de 2015
PESADELO..
A noite decorre no silêncio do quarto vazio, a febre, o corpo dorido, e a pequenez, de todos nós, perante a enfermidade que nos toma. Nesse delírio, o silêncio é feito desse exército de batidas nos tímpanos, de rios que nos molham o corpo e dos arrepios que um vento que não existe nos trás.
Ouço a voz que não existe, falando-me como se ao meu lado estivesses, sinto teu cheiro de forma nítida, o seu sorriso, e sou trespassado pelos pesadelos que se afastam ou aproximam conforme o meu corpo reage. Falas de forma agreste, afastas-me. O coração bate desordenadamente, a sobrecarga é demasiada, parece querer explodir. Lentamente tudo se esvai não chego a acordar, ouço quem não existe, falando como se estivesse presente, tudo se mistura, pesadelos atrás e pesadelos e o corpo flutuando no limbo, talvez aqui como em outros lugares, tudo se cura ou “até que a morte nos separe.”
dc
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
A ESPERA
Gostava que chegasse mais cedo
do que a minha partida.
Gostava de te poder ver e dizer
mais do que algum dia disse.
Gostava de em pouco tempo viver
mais do que alguma vez vivi.
E se ainda por aqui fiquei e não parti
não foi por medo
Foi por ser ter a certeza de que é cedo
para me perder definitivamente de ti.
dc
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domingo, 18 de janeiro de 2015
O AMOR....
O amor é um leito aconchegante que não queremos deixar mesmo por questões de sobrevivência. E quando o deixamos é como ter um par de óculos sem uma lente.
DC
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