Filme transmitido na Foxmovies, na noite de 04 para 05 de Março de 2014. Ficamos com pele de galinha a ver as cenas projectadas pela violência e impunidade das tropas americanas no Iraque. Que transformam o julgamento e enforcamento de Sadam Hussain numa brincadeira de mau gosto.
Como se pode depois de ver aquelas imagens, que os EEUU, são um país democrático e governado por de gente séria?
"Brian De Palma recolheu ao longo de dois anos imagens de televisão e video publicadas nos media a americanos e internacionais e com elas confronta o público com um filme sobre as atrocidades cometidas pelo exécito norte-americano na última Guerra do Iraque. Prémio para Melhor Realizador no Festival de Veneza de 2007. " retirado da internet. Ficha TécnicaRealização Brian De Palma Interpretação Francois Caillaud, Patrick Carroll , Rob Devaney, Argumento Brian De Palma
Esperei que o teu canto A mim chegasse, Levando-me com o seu encanto No caminho dos sonhos, E neles encontrasse Os teus olhos risonhos. Esperei-te luz na escuridão, Chegando de mansinho Afastando a solidão. Tal como um passarinho Que em seu alegre canto, Transforma o cinzento em cor E de nós afasta o pranto, Lembrando-nos o amor
Apareceste do nada, Encantaste-me sorrindo, conversando fácil, e mostrando o ombro atrevido... No jantar decidido, mal provaste a comida, bebeste meio copo de vinho e premiaste-me com um beijo. Simples, como se deduz, não significa fácil...Talvez fosse aquilo que se chama química. Por tempos duradouros o teu perfume ficou-me na pele, o calor da tua boca foi alento, e fiquei parado no tempo esperando ansioso que tudo se repetisse. Era a boca, era teu corpo, tua voz no conversar, teu jeito, teu andar sem defeito..teu rir, o teu chegar, ou partir, e como tudo se repetia. Olhar a galeria, onde a arte se exibia, passear nos jardins, pôr o olhar nas águas do rio e nas gaivotas a chafurdar no lodo descoberto, Fotografar, pedaços de vida de lugar incerto, nos espaços da cidade, Tudo isso no passear dum fim de tarde, ou no amanhecer solarengo, tudo fazia parte do encantamento...
“não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe”... assim como começara o sonho acabara... O despertador tocou. “Na se perde tudo se transforma”, dizia o sr. Lavoisier, Perder, perdeu-se, nada se recuperou... é uma pena naquilo em que o acordar se transformou.
Olho teus olhos, que me observam com o seu brilho doce, Quase sinto calor nas faces como se me tocassem a pele. O teu olhar me fala tanto, que o toque das tuas mãos quase se torna supérfluo, não fossem elas que sustem meu rosto.
Deixei-me ir no prazer do momento sentido borboletas no estômago. Os pés perderem caminho e suporte. Sinto-me pássaro solto, alegre, atravessando os ares em plena primavera. O tempo parou, e a eternidade aconteceu quando teus lábios pousaram sobre os meus, trazendo todo um sabor prazeroso de mel e cerejas, carregado de amor.
Meu olhar tenta ir mais além da superfície do que vejo, porque sinto a necessidade de navegar dentro de ti. Tento reter-te, aconchegando teu corpo entre meus braços sem deixar que partas para lugar algum. Quero sorver-te como ar que respiro, Quero-te. Só isso, sem pensar, sentindo o amor sem me perder em conjecturas ou pensamentos para além do momento, que é este instante.
Sim, passeei os meus olhos pelas imagens e vi-te, estavas lá, como sempre, ainda mais presente que em todos os sonos perdidos em que te passeias na minha memória. Como é possível que a nitidez dos traços se mantenha tão marcante, e não se desfoquem com o passar do tempo? Possivelmente, pelas muitas vezes, fotografada, desenhada e pintada. Possivelmente, pelas dezenas de vezes, que a escutando desenhava seus traços na minha memória para a sentir mais perto.
E também fotografei, desenhei e pintei o mar com os seus barcos, com o seu areal e com as flores na margem, da paisagem quente, ensolarada das terras do sul, Nela a partilha de um bem querer, mais profundo, um símbolo de aproximação de espaços. Afinal uma composição, um preenchimento de espaços, com as cores da emoção, entre retrato e paisagem, fazendo o mapa da viagem. Tudo levava a crer que partiriam os dois com o mesmo destino, mas afinal só um viajou.
“A princesa, não se dignara a chegar junto do pobre pastor, e este amando partira, para não se perder.”
Talvez fosse bom haver apagadores de memórias, que nós pudéssemos usar sempre que queremos afastar o que nos magoa.
Como é difícil te esquecer, Se te sonho todas as noites E me confundo na realidade do dia.
Sonho-te nos meus braços, Sonho-te sentido o sabor dos teus beijos, Sonho-te sendo eu alimento de teus desejos, Sonho-te, Sonhando na verdade, Voltar a encontrar-te na minha realidade.