.... marionetas, presos nas teias globalistas, vamos sendo varridos por
indiferenças várias, dos muitos que se ficam no comodismo da sobrevivência,
bufando, denunciando, preferindo viver macaqueados, de açaime e espaço
restrito. Como se os pássaros gostassem de viver em gaiolas e não trocassem um
dia de liberdade por anos de prisão. Se o ar fosse causa de morte, de que valia
a pena sobreviver, com escafandro permanente, de que valia morrer de tédio no
isolamento de quatro paredes, na ausência do abraço fraterno, do amor? Na
verdade, tudo isto, não é algo que tenhamos procurado, mas a satisfação da
vontade e ambição de alguns “homens”, mexendo na natureza das coisas que
deveriam estar quietas, para se apoderarem
dos bens da terra e dos viventes. A terra sempre responde ao descuido
humano protegendo-se das agressões reagindo com força dos elementos arrasando
tudo e todos. Os viventes, a quem lhe sacam o sangue e a liberdade, a resposta
pode ser tardia, mas surgirá com a violência inesperada, cúmulo de fúria de quem
se liberta das teias e emaranhados ramos que as tentam manietar. Nada será como
dantes, mas fica o aviso, ou acordamos, perecendo alguns, para que muitos
sobrevivam com dignidade, ou nos transformaremos em lixo tóxico de qual todos
terão nojo de cheirar e pertencer.
dc