quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Coincidências

Quem olhar as bandeiras verificará qual a que fica em destaque...coincidências...que as há, há, mas esta ....Puf

Para ajudar a analisar a figura

" O 13º MÊS NÃO EXISTE "


Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca! Mas ... diz-se que há sempre uma razão para as coisas! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!

*Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...*

Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.
Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: *Porque o 13º mês não existe.*
O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema
capitalista, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os
trabalhadores.
Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário
por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º
mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas
simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa
que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52
(número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.

€ 175,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham
dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano,
pela simples razão de que há meses com 30 dias,
outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim,
apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas)
o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês,
cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

*Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo
é duplo.*

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes.
Não existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

*Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

Não disse toda a verdade, mas muitas verdades

É bom ouvirmos vozes de comentadores, numa das televisões dos EUA, que se revoltam e que publicamente denunciam a subjugação dos governos ao poder económico. Um demonstração clara de que o sistema capitalista, que sobrevive à custa da exploração desenfreada dos que trabalham, tirando-lhes o prazer de viver, que os escraviza, como um qualquer negreiro no tempo da escravatura, tem de ter como consequência a revolta dos escravos e o seu fim DEFINITIVO .O nosso povo tem de acordar e perceber que este é um problema global e que o sistema capitalista está falido. Veja-se o que se passa nas nossas televisões, só os membros do governo, os deputados e os comentadores ao serviço do capital têm espaço para falar daquilo que ao Povo preocupa. QUEREMOS TER VOZ, E PARA ISSO TEMOS DE IR À LUTA. 
Reparem no militar do EEUU, indignado pelo que pretendem fazer ao povo, que circula no protesto em Wall Street, deveria ser exemplo para todos aqueles que em Portugal, como ele, se deveriam indignar e estão calados.

DC

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NÃO NOS OBRIGUEM A VIR PARA RUA


Se te serve o conselho / Tu que de cima julgas mandar / Não chega um só coelho/ Para nos arrumar .
Pensa bem enquanto podes/ No que estás a fazer/ Não são os snobs / Que nos irão vencer.
Dinheiro ao capital / Ajudas a acumular / Mas quem ao povo faz o mal / Acaba por pagar.
O pobre sente o fel / De quem o quer escravizar / Tem marcas na pele / De quem o está sempre a enganar.
O Povo está atento / E já deu aviso nas ruas / E tem em seu pensamento / Não andar às arrecuas.
Tudo fará ao seu alcance / Para ganhar esta batalha / E para que não avance / Toda essa atitude canalha.
Haveremos de vencer / Com fome, sangue e dor / Lutando sem desfalecer / Porque somos um Povo vencedor.
VENHAM MAIS CINCO

Venham mais cinco
Duma assentada
Que eu pago já
Do branco ou tinto
Se o velho estica
Eu fico por cá

Se tem má pinta
Dá-lhe um apito
E põe-no a andar
De espada à cinta
Já crê que é rei
Dàquém e Dàlém Mar

Não me obriguem
A vir para a rua
Gritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

A gente ajuda
Havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira
Deitar abaixo
O que eu levantei

A bucha é dura
Mais dura é a razão
Que a sustem
Só nesta rusga
Não há lugar
Pr'ós filhos da mãe

Não me obriguem
A vir para a rua
Gritar
Que é já tempo
D'embalar a trouxa
E zarpar

Bem me diziam
Bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra
Quem trepa
No coqueiro
É o rei

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pensamento Tenebroso

  
Estamos presos na gaiola do poder económico que traça o destinos dos governantes e do povo. Estamos a ser pioneiros na implementação do escravo do sec. XXI. Não tarda, que os senhores do FMINHAS digam que chegaram a Portugal para nos educarem a sermos bons meninos. Há até uns senhores que já vão a televisão dizer que o povo tem de perceber as medidas que estão a ser tomadas, portanto não vale a pena fazer greves, o povo deve ser responsável...dassss, "Andam-me a roubar e o ladrão sou eu...."
"Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmaremos."
(Paulo Freire)
"Depois do discurso de ontem de Passos Coelho, deixei de ter medo do fim do Mundo. O que assusta, mesmo, é o fim do Mês!"



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ESTÁ NA HORA DE DIZER BASTA

Está na hora de voltarmos às ruas. Está na hora de tomarmos conta do país e não deixarmos, que uns imberbes, nos assaltem os bolsos, para que os ricos fiquem mais ricos. Voltamos ao antigamente na exploração, então voltemos  também às formas de luta de antigamente. Temos de conquistar os nosso direitos. Durante dezenas de anos lutamos por melhores salários, menos horas de trabalho e uma vida social, económica, política e mais humana. Foram anos de duras lutas. Nesse tempo havia o papão da URSS como exemplo, que assustava e o capital sabia, que se não fosse cedendo perderia para o sistema socialista e este acabaria por se generalizar a todos os povos. Denegriram esses velhos tempos e agora está tudo bem pior. A única liberdade que temos é de falar, mas não nos serve para nada, ninguém nos ouve. Temos de parar com isto e temos de lhe mostrar que mesmo com a legitimidade do voto não nos podem amordaçar. Devem-se defender as maiorias e não as minorias de privilegiados. Porque razão os trabalhadores, são punidos com mais leis que lhes tiram regalias, tornando mais precária a sua existência e não se punem empresários que vão a falência, por má gestão e falta de estratégia? Permitir que os patrões possam tirar-nos mais meia hora de trabalho, não enriquece o país, aumenta novamente o desemprego e o dinheiro nem se quer reverte directamente para o erário público. Que se saiba, NENHUMA LEI de liberalização de contratos de trabalho, ou facilidade nos despedimentos veio a diminuir o desemprego, e dignificar patrões e empregados. Deveria sim o governo, vigiar as más gestões e levar a julgamento todos aqueles governantes, administradores do Estado, presidentes de câmaras juntas de freguesia, e responsáveis por privatizações dos bens públicos, que hoje são fonte de lucro de grandes grupos privados. Os jornais fazem o papel da voz do dono, apregoando que a classe média foi prejudicada, não se pode falar do que não existe. Queremos lá saber que descontem 10% do ordenado de um tipo que ganha cinco, nove ou dez mil euros por mês? Queremos saber é como pagam as contas os que só recebem seiscentos e ainda lhes querem tirar dez por cento. Queremos é saber porque razão um administrador bancário, ou um administrador da Galp, PT, Sonae, etc. ganham milhares de euros por mês e ainda têm dinheiro para gasolinas, subsídios de refeição, carros, topo de gama, etc., a inteligência deles é privilegiada? Trabalham mais? Não queremos que diminuam aos deputados, porque então é ficamos a viver num pais com bipolarização partidária, como já acontece em alguns países. Mas queremos que acabem com os subsídios de deslocação e viagem que eles têm e que actualmente raros são os trabalhadores que têm esse direito. Que lhe reduzam as mordomias e que não sejam os subsídios uma fonte de rendimento para compensar os vencimentos. Que o governo os coloque em apartamentos colectivos e os metam lá e quem não quiser que se lixe, não vá para deputado. Para que não aconteça, como aquele ministro que dormia no sofá em casa do filho e recebia subsídio de alojamento e até era elogiado por isso. Que o governo acabe com as imensas frotas de automóveis que custam milhões ao erário público, muitas delas usadas para serviço particular. Aproveitem para os serviços gerais do Estado, as dezenas de carros topo de gama que andam perdidos em super esquadras e que acabam podres, ou na mão de oportunistas em leilões. Que o governo, obrigue os bancos a retirar as taxas de juro, a todos aqueles que pagam as suas mensalidades das casas em primeira habitação, há mais de vinte anos, pois estas já estão mais que pagas e com juros mais do que suficientes, em vez de as termos de entregar quase pagas. E que os tribute com taxas como a todas as outras empresas Que o governo não deixe, que as empresas que recebem dinheiro liquido, diariamente, paguem a noventa e cento e vinte dias, criando dificuldades de sobrevivência às empresas, que na maioria dos casos estão sujeitas a preços de comercialização baixíssimos. E que a essas empresas, lhes sejam aumentadas as taxas camarária pelo terreno, sem a desculpa de cumprem um serviço que beneficia o público, porque é no espaço que normalmente ganham mais dinheiro, acabem com essa desculpa de cumprem um serviço que beneficia o público. Também os pequenos estabelecimentos o fazem e não têm esses benefícios. Que o criem um plafond de vencimentos, para todos os funcionários do Estado e que nos privados também seja exercido um controlo semelhante. Que em vez de deixarmos que o pseudo turismo – campos de Golf- retire água e terras, que estas sejam apoiadas na criação de riqueza. O Alqueva não foi criado para isso, mas tornar o Alentejo no celeiro da Europa.
Isto talvez sejam medidas. O resto é privatizar para pagar dívidas e ficarmos na mesma sem dinheiro. Se dividissem o dinheiro que já pedimos emprestado, pelos dez milhões de cidadãos portugueses veríamos que não seria necessário trabalharmos mais, e teríamos uma vida de luxo. Então para onde vai o dinheiro que pedimos? TEMOS DIZER BASTA.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Prós&Prós e os fazedores de opinião


No silêncio das quatro paredes que abraçam o meu mundo, milhões de letras palavras ideias me acompanham, são elas fazedoras de sonhos, acervo de ideias, alimento de espírito que desbrava caminhos, neste mundo que me rodeia, contra a ignorância, que pretendem impingir-me.
O poder instituído nas sociedades, criou uma figura que pretende ser mobilizadora e que nos leve a acreditar na força do que dizem, “fazedores de opinião”. Figuras que de tudo sabem, mas qu
e afinal não sabem tudo, embora procurem convencer-nos, que são mais substanciais as suas frases ideias e análises, do que as minhas próprias ideias e vontades, alicerçadas no saber de muitas leituras e experiências práticas de uma vida carregada pelo anos de trabalho.
Nascidos dentro do sistema, vivendo do sistema, são peões do sistema, que por contra-senso, sendo eles fazedores de opinião, somente apanham incautos, gente desinformada, que os credita, e validam no seu papel. Na realidade, muitos baseiam as suas análises na leitura dos “media”, que o próprio sistema criou, funcionando como marionetas. Não raras vezes, vemos economistas, gestores, analistas defenderem ideias e sugerindo novos processos para salvar o sistema. Eles, os mesmos que uns tempos antes disseram exactamente o contrário do que agora afirmam
Procuro não me deixar afectar lendo relendo, transformando os diálogos solitários em reforço de raciocínios e animação mental. Não deixo que o discurso instituído me dê a volta. Não deixo que me convença de que sou um inútil porque não obedeço às suas vontades. AINDA SOU UM HOMEM LIVRE
Tenho pena dos jornalistas, que agora escrevem noticias expressando opiniões que nem sempre são as suas, ou aqueles, que se servem da profissão como ferramenta do lucro alheio. Lamento que tenham a espinha quebrada. Felizmente que muitos há, que vale a pena ler.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

História de um quadro VI

Olhava a parede e via o reflexo da janela presenteando-me a ideia. Ali estava algo que me activava a mente, motivando-a para agarrar nos pincéis e tentar algo. As cores que lá estavam não eram as que eu queria, por isso divaguei pelo azul e branco procurando a profundidade e ao mesmo tempo realçar a força da ausência de cor, o branco. Mais do que o resultado final obtido, para mim, foi o gozo de realizar aquela superfície, sentir cada minuto como se fosse o último. Quando parei fiquei vazio. Restei olhando procurando descobrir o que acontecera, mas nada havia para pensar e dizer. Para quê inventar teorias estéticas, ou linguagem filosófica?
Por momentos tinha sido um pintor em pleno, ponto.